O gênio musical Tom Jobim decretou que "o Brasil não é para amadores". Nem para quem deseja a coisa certa, acrescentaríamos.
Basta dizer que o instrumento mais usado nas relações políticas ou não é a mentira.
-Quem deixou esse trabalho por terminar?
-Foi o rapaz".
-Que rapaz?
-O rapaz, ora bolas. Ele está por aí.
Não tem rapaz, o responsável pelo trabalho não vai aparecer nunca. Quase tudo é resolvido no "queixo", na mentira.
Vê-se a verdade, ouve-se a verdade e acredita-se na mentira. Por que, hein?
Em campeonato de mentira, não perdemos para ninguém. É "bicho" certo.
Dizem por aí que quem mente se dá melhor na vida. Mas, dizem, também, que quem mente, rouba.
De um coisa temos certeza: não precisamos mentir nem roubar para viver.
Vade retro capiroto, vai pra lá, ô coisa ruim. Vai mentir no inferno
Há poucos dias o presidente da república lançou um programa para cultura. Disse em seu discurso que "cultura é a alma de uma nação".
ResponderExcluirCultura é conhecimento. Há poucos meses o mesmo presidente esteve na Urca-Crato cercado de reitores, professores, intelectuais e autoridades politicas, e, no seu discurso piedoso e chorão disse que o progresso tinha vir, que ele não ia permitir a música do Patativa do Assaré interpretada por Luiz Gonzaga :"Só deixo o meu cariri no ultimo pau de arara". Foi aplaudido. Veja bem, o cariri que a música fala não é o que ele estava, é o cariri paraibano, a música não é do Patativa do Assaré, é do José Guimarães e outros, O interprete não é Luiz Gonzaga, é o Ari Lobo. É a disseminação oficial da mentira.