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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 18 de abril de 2024

A MENTIRA DE CADA DIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O gênio musical Tom Jobim decretou que "o Brasil não é para amadores". Nem para quem deseja a coisa certa, acrescentaríamos.

Basta dizer que o instrumento  mais usado nas relações políticas ou não é a mentira.

-Quem deixou esse trabalho por terminar? 

-Foi o rapaz".

-Que rapaz?

-O rapaz, ora bolas. Ele está por aí.

Não tem rapaz, o responsável pelo trabalho não vai aparecer nunca. Quase tudo é resolvido no "queixo", na mentira.

Vê-se a verdade, ouve-se a verdade e acredita-se na mentira. Por que, hein?

Em campeonato de mentira, não perdemos para ninguém. É "bicho" certo.

Dizem por aí que quem mente se dá melhor na vida. Mas, dizem, também, que quem mente, rouba.

De um coisa temos certeza: não precisamos mentir nem roubar para viver.

Vade retro capiroto, vai pra lá, ô coisa ruim. Vai mentir no inferno

Um comentário:

  1. Há poucos dias o presidente da república lançou um programa para cultura. Disse em seu discurso que "cultura é a alma de uma nação".
    Cultura é conhecimento. Há poucos meses o mesmo presidente esteve na Urca-Crato cercado de reitores, professores, intelectuais e autoridades politicas, e, no seu discurso piedoso e chorão disse que o progresso tinha vir, que ele não ia permitir a música do Patativa do Assaré interpretada por Luiz Gonzaga :"Só deixo o meu cariri no ultimo pau de arara". Foi aplaudido. Veja bem, o cariri que a música fala não é o que ele estava, é o cariri paraibano, a música não é do Patativa do Assaré, é do José Guimarães e outros, O interprete não é Luiz Gonzaga, é o Ari Lobo. É a disseminação oficial da mentira.

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