No início do século passado, o Padre Cícero pregava: "Quem roubou não roube mais".
Acontece que, nessas paragens verde-amarelas, os ladrões, assim como os cínicos, sempre foram surdos.
Inverteram o que o cearense do século aconselhou em suas prédicas e cunharam: "Quem roubou, que roube mais".
Devem ter pensado: "Assim, fica melhor para os ouvidos delinquentes".
O fim da lava jato abateu todo o sistema de combate à corrupção no Brasil.
Com isso, os ladravazes não perderam tempo: mudaram de nome e endereço e fizeram o roubo seguir o seu curso natural.
Na Transparência Internacional, o Brasil perdeu dez posições no índice de percepção da corrupção, caindo para o 104º lugar.
Por falar nisso, a vida de PC Farias, símbolo da corrupção no País, vai virar filme.
Os distraídos perguntam: "Onde isso vai parar?". Não vai parar nunca, inocentes.
Isso acontece, desde que enviaram a primeira carta ao rei de Portugal.
Ironizam até dizendo que estaria escrito lá na missiva: "Em se roubando, tudo dá".
A partir daí, foi "determinado" que o roubo em terras cabralinas seria um "fator cultural".
Quem achou ruim, e foram poucos, tratou de reclamar ao bispo de plantão.
O dinheiro da corrupção é como a água: só corre para os grandes reservatórios da gatunagem.
È "cultural"
O que mais afronta a inteligencia alheia é ver esses delinquentes ladrões roubando, e, se ajoelhando diante da imagem do Padre Cicero para enganar os trouxas e otários devotos.
ResponderExcluirCaravanas de politicos desonestos, pilantras e sebosos vão ao Vaticano pedir a beatificação como pagamento ao Padre Cícero pela desobediência de sua assertiva : "Quem roubou não roube mais".
O dinheiro da corrupção institucionalizou a orangotanguização da mídia. Com raríssimas exceções quem pagar mais conta com a cobertura do jornalismo.
ResponderExcluirO pior é que parangolezaram a justiça, triste de um pais cuja corte suprema é composta por juízes nomeados de favor.
Não existe reservatório maior da gatunagem do que o Brasil.
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