Escrevi este texto com a caneta da saudade. As palavras saíram do que o coração está cheio. Escolhi palavras verdadeiras, sensatas, nenhuma em vão.
Sei que vai desagradar a muita gente, especialmente aqueles que se manifestam pela paixão irracional e nunca pela razão.
Cheguei no Crato no dia 25 de Fevereiro de 1969. Encontrei um Crato altaneiro, independente, município modelo, cidade da cultura, referência no nordeste em todos os segmentos da vida : "Saúde, educação, industria, comércio, trabalho, emprego, etc.
Não acredito que exista um só cratense que ame esta cidade mais do que eu. Mas, quando veja essa babozeira "Cratinho de açucar, tijolo de buriti" eu fico arretado.
O Crato está tão decadente que nem o "tijolo de buriti" você encontra mais à venda no mercado. Talvez essa guloseima fosse a coisa mais fácil de ser presenvada, ainda existem muitos "Buritizeiros" safrejando na redondeza, foto.
O Crato perdeu o seu valor principal, a sua importância politica. Os mandatários que ocuparam o puder de quatro décadas para cá, foram eleitos por você que hoje chora e lamenta pelo museu e por tantas coisas perdidas ao longo desse tempo.
Essa é a minha opinião, e, a minha opinião é só minha, não é para mudar a sua. E, como democrata que sou, para defender minha verdade, começo por ter a humildade de respeitar a verdade alheia, ela é tão importante quanto a minha.
Cheguei a ver o Crato com dois Deputados Estaduais : José Kleber Callou e Dr. Derval Peixoto, um Deputado Federal Dr. Ossian Araripe e um Senador da Republica Dr. Wilson Gonçalves, "na mesma legislatura".
E hoje? O que vemos?
Prezado cratense.
ResponderExcluirQuando vi para o Crato eu trouxe comigo tudo que me pertencia. A única coisa que não trouxe foi o meu domicilio eleitoraL.
Sou eleitor da Rajalegue.
Portanto não carrego a culpa pelo fracasso político do Crato.
Você cratense que vive na praça destilando sua paixão, raiva e ranço saiba que o Crato de hoje vive das glórias do passado.
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