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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Lá fora, não há perdão.

" Atenção! Você está saindo do país do perdão. Se tiver menos de 18 anos saiba que se matar alguém ou vender drogas poderá ser preso, condenado a prisão perpetua ou até a morte".
Se a competente diplomacia brasileira quisesse realmente exercer a sua função de proteger os brasileiros no exterior, deveria exigir que um aviso como o escrito acima fosse colocado em todos os portos e aeroportos internacionais do país. Talvez com isso reduzisse o brutal contingente de brasileiros presos no estrangeiro. Só os conhecidos são cerca de quatro mil, mas o Ministério das Relações Exteriores calcula que sejam algumas vezes isso, pois um grande numero de pessoas não comunica a embaixadas e corpos consulares a respeito de suas prisões, por vergonha dos familiares. Dentre os brasileiros presos há condenados á morte e a prisão perpetua. Esses nossos patrícios, acostumados a nosso magnânimo sistema legal e judiciário, viajam para o exterior sem qualquer noção da falta de generosidade das leis e da justiça dos demais países. Não sabem que alem do Brasil, apenas, Venezuela, Colômbia e Republica do Guiné tiveram uma evolução do Direito Penal que levou ao estabelecimento da maioridade penal apenas aos 18 anos. Também não sabem que em nenhum outro lugar do mundo se institucionalizou a misericórdia integral, pela qual os criminosos condenados podem cumprir 1,6 a 1,9 de sua pena. Os desenformados viajantes patrícios, habituados ao robusto humanismo de um sistema criminal como o nosso, que leva por exemplo: um ator de TV a matar junto com sua namorada sua colega de novela com 18 tesouradas a cumprir apenas 7 anos de prisão. Um jornalista a assassinar a sua colega com um tiro pelas costas e outro com ela já caida no chão, confessar o crime e permanecer solto a quase 10 anos. Um promotor de justiça a ser condenado por ter matado sua esposa gravida de sete meses e permanecer foragido também a cerca de 10 anos, e outras bonomias repressivas semelhantes, correm o resco de, na desagradável circunstancia de terem que matar alguém no exterior, cumprirem penas terríveis e condenações.
Em Novembro ultimo, um carioca foi condenado a morte na Indonésia por tentar entrar no país com 15 kgs de cocaína escondido no equipamento de vou livre. Em Jacarta um paranaense foi condenado a morte, preso com 6 kgs de cocaína escondido na sua prancha de surf. Em outros países não existem os nossos tão generosos indultos , como o de natal, quando se solta para a bela noite natalina uns tantos facisnoras que fingiram bom comportamento para sair, sendo que a maior parte deles não retorna e as vezes assalta e mata antes de sumir. É claro que este nosso pais do perdão é o paraíso para todos os bandidos do mundo de, Ronald Bigges a Cesare Battiste, como há muito tempo ja se desconfiava.
Assim ter nascido aqui já dá ao cidadão uma sensação genética de perdoado, de anistiado. Mas esse DNA de impunidade levado a terras estrangeiras pode resultar em desastre.

6 comentários:

  1. Amigos.

    Outro dia fiz um pequeno comentario afirmando textoalmente que o Governo do cara era uma bomba de efeito retardado a explodir nas mãos dos nossos filhos e netos. Infelizmente me enganei. Os resultados já estão aí a desmoralizarem as instituições. No Executivo o Presidente Lula disse numa reunião em conjunto dos tres poderes que alí ninguem era freira. Dá para entender direitinho o que o cara quiz dizer. No Legislativo o aliado e candidato e sucessão deputado federal Ciro Gomes disse a frase do dia ou melhor do ano: "O ministerio publico é o caralho! Não tenho medo de ninguem. Da imprensa, de deputados. Pode escrever caralho áí". Quanto ao Judiciario quanta vergonha. Nem precisa que falemos, os proprios juizes falam, basta que assistamos e ouçamos os videos do plenario da Corte espalhados pelo Brasil nos veiculos de comunicação. É a degenerecencia total da honra da patria.

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  2. Meu sentimneto sobre esses caso é de frieza.Quando vejo essas reportagens no Fantástico ou outro jornal acho é pouco, e tem mais, a justiça brasileira se tiver vergonha não se metia nesses casos, ela e as embaixadas deviam era se preocuparem com os brasileiro que estão precisando de verdade.

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  3. Hudson.

    Quando voce estiver com o seu pai pergunte pra ele se ele se lembra de quando ia para o Sanharol cassar passarinho e preá de baladeira. Ele olhava em minha direção estirava a baladeira e dizia: só assoprando e soltava a pedra que passava zunindo no meu pé do ouvido. Voce sabia que ele esteve num seminario e por pouco não é hoje o padre Antonio? Diga-lhe que mandei um abraço.

    A. Morais

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  4. Certo, vou perguntar sim ,por sinal ele sabe de muitas histórias varzealegrenses que inclusive iria acressentar o já bem sucedido o blog do sanharol.

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  5. Papai mandou lembrança, ele em agosto passou o dia na tua casa no Sanharol.Ele disse que teu apelido era Antônio Carabina nos tempos de caçada de baladeira.

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  6. Hudsom.

    Eu era um apaixonado por fotebol, como o teu pai tambem era. No Palmeiras, clube paulista tinha um jogador chamado Carabina, como eu jogava de zagueiro, me botaram esse apelido que pegou na epoca exatamente porque eu não gostava. Leia a historia do Pé Velho.

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