O poema a seguir trata da fisiologia do homem depois de certa idade. Nada que não já seja do conhecimento geral de todos..
Vô contá como é triste, vê a veíce chegar.
Vê os cabelos caino, vê as vistas encurtar.
Vê as pernas trumbicano, com priguiça de andá.
Vê aquilo esmoreceno, sem força pra levanta.
As carnes vão sumino, vai apareceno as vêia.
As vistas diminuino, e cresceno as sombranceia.
As ouças vão encurtando, vão aumentando as orêia.
Os ovos dipindurano, e diminuindo a pêia.
A veíce é uma doença, que dá em todo cristão.
Doe os braços, doe as pernas. doe os dedos, doe as mão.
Doe o fígo, doe a barriga, doe o rim, doe o purmão,
Doe o fim do espinhaço, doe a corda do cunhão.
No tempo que era moço, o sol para mim briava.
Eu tinha mil namoradas, tudo de bão me sobrava.
As meninas mais bonita, da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, chega o bichim desbotava.
Mas tudo isso passou, faz tempo, ficou pra traz.
As coisas que eu fazia, hoje já não sou capaz.
O tempo me roubô tudo, de maneira bem sagaz.
Pra falar mesmo a verdade, nem trepá, eu trepo mais,
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega muié, vai pra cama, apaipa, beija e abraça.
Porem só faz duas coisas, solta peido e acha graça.
Autor desconhecido.
Se porventura voce achou este poema imoral, não o considere assim. Imoral é o Senado e o sau presidente Sarney. Imoral é o Conselho de Etica, o PMDB e o PT. Imoral é a Casa Cicil do Dirceu com o seu Mensalão e da Dilma com as suas mentiras. Imoralissimo é o presidente Lula que defende tudo isso, e ainda quer impor goela a baixo ao povo brasileiro.
ResponderExcluirUm bom dia.
A.Morais
A BELA VELHICE DE QUEM AMA
ResponderExcluirVou contar como é feliz ver a velhice chegando,
Ver os filhos no trabalho e ver os netos brincando,
Fazendo tanto barulho parecendo uma colméia
E a gente com paciência vê tudo e não se aperreia;
Aqui, ali faz uma arte e a mãe vem pra castigar,
A gente salta na frente e diz pode ir pra lá,
Bata nos meus netos não, deixe pra bater nos seus,
Pois eles são a beleza que enfeita os dias meus;
Não há como reclamar da esperada velhice,
Quem amou a juventude, muito mais a meninice,
Fez tudo que era direito pode até bater no peito
E dizer muito seguro, estou muito satisfeito;
Se sua velhice pesar, não há o que reclamar
Desde que o mundo é mundo, assim foi e sempre será
Nascer, crescer, namorar, casar, multiplicar e morrer
Mas a vida continua nos filhos que aparecer;
A velhice quando chega, trás consigo a experiência
A mente envelhecida desenvolve a inteligência
O aprendizado é longo, se souber aproveitar
Ganha tudo pra colher os frutos que semear;
Reclamar de que pra quê? Se o tempo chegado agora
Era esperado e é ditoso, por poder contar história.
Com tempo suficiente, pra a ninguém desagradar
E por cima ainda tem um dinheirinho pra gastar.
Com todas as suas falhas o INSS ainda é
Uma porta de saída que garante o seu café
No final de cada mês um trocado vai buscar
Sem ficar devendo nada, gastando o que precisar.
Pode não ser suficiente, mas que ajuda isso ajuda,
Porque a vida é severa, isto é coisa que não muda
Mas o assalariado já não mendiga o seu pão
E ajuda toda a família no tempo da precisão.
Vicente Almeida
Vicente.
ResponderExcluirParabens pela poesia. Ela veio no sentido contrario que o texto inspira. Isso é tão bonito quanto: "Deixe para bater nos seus netos, nos meus não". Estarei postando na pagina principal.
A. Morais
A velhice é um castigo divino.
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