A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nesta terça-feira, 13, o resultado de uma pesquisa feita pelo Ibope sobre os assentamentos rurais consolidados da reforma agrária. De acordo com o levantamento, 72,3% dos entrevistados afirmam não gerar renda na propriedade adquirida, número que fecha com o total de assentados que ganham até dois salários mínimos por mês - 72%. Para a senadora e presidente da entidade, Kátia Abreu (DEM-GO), os dados apresentados "comprovam que o modelo de lote de terra não reduz a pobreza no Brasil".
Antes de conhecer o resultado oficial da pesquisa, mas numa clara antecipação às críticas dos ruralistas, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou durante audiência pública realizada na manhã desta terça-feira, no Senado, que a agricultura familiar é mais produtiva que outras as modalidades de agricultura.
Da totalidade dos entrevistados, 47,7% disseram não produzir nem o suficiente para sustentar suas famílias. Um número menor, mas significativo (37%), afirma não produzir nada em suas terras. Outros 24,6% dizem produzir somente o necessário para subsistência.
Entre outros dados da pesquisa em relação à produção nos lotes distribuídos pela reforma agrária, 63% dos entrevistados disseram que usam seu lote de terra. Entretanto, no Assentamento Caxangá (PE), 99% declaram não estar produzindo na propriedade atualmente.
Também de acordo com o levantamento, 46% dos assentados compraram suas terras ilegalmente de terceiros e 75% não têm acesso aos programas de crédito do governo.
"Se existe uma coisa que não aprendemos a fazer, infelizmente, foi reforma agrária", avaliou a senadora Kátia Abreu. "Precisamos aprimorar o modelo, que não está gerando renda e que acaba transformando os assentamentos em verdadeiras favelas rurais. Isso precisa ser revisto", continuou.
A pesquisa do Ibope foi realizada entre 12 a 18 de setembro, em mil domicílios. Para a amostragem, foram considerados nove assentamentos de nove Estados brasileiros que se enquadravam no nível 7 (de uma escala de 1 a 7). Este nível leva em conta a emancipação do assentamento. De acordo com os dados do Ibope, 240 de um total aproximado de oito mil encontram-se nesse estágio.
"A ideia é a de levantar vazios institucionais para que possam ser preenchidos", disse a senadora. De acordo com ela, a maior parte do resultado da pesquisa do Ibope já era aguardada pela CNA. "Já esperávamos os resultados da pesquisa, mas enquanto não é divulgado por uma instituição de grande porte, pode parecer que estamos falando uma não verdade", argumentou.
Em alguns assentamentos é maior a proporção de crianças que trabalham para terceiros: 19%. O estado do Pará lidera a estatística com 30%. No levantamento, consta que 86% das casas têm banheiros ou sanitários, mas apenas 1% dos domicílios têm rede coletora de esgoto - enquanto 63% deles dispõem de fossas rudimentares.
Antes de conhecer o resultado oficial da pesquisa, mas numa clara antecipação às críticas dos ruralistas, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou durante audiência pública realizada na manhã desta terça-feira, no Senado, que a agricultura familiar é mais produtiva que outras as modalidades de agricultura.
Da totalidade dos entrevistados, 47,7% disseram não produzir nem o suficiente para sustentar suas famílias. Um número menor, mas significativo (37%), afirma não produzir nada em suas terras. Outros 24,6% dizem produzir somente o necessário para subsistência.
Entre outros dados da pesquisa em relação à produção nos lotes distribuídos pela reforma agrária, 63% dos entrevistados disseram que usam seu lote de terra. Entretanto, no Assentamento Caxangá (PE), 99% declaram não estar produzindo na propriedade atualmente.
Também de acordo com o levantamento, 46% dos assentados compraram suas terras ilegalmente de terceiros e 75% não têm acesso aos programas de crédito do governo.
"Se existe uma coisa que não aprendemos a fazer, infelizmente, foi reforma agrária", avaliou a senadora Kátia Abreu. "Precisamos aprimorar o modelo, que não está gerando renda e que acaba transformando os assentamentos em verdadeiras favelas rurais. Isso precisa ser revisto", continuou.
A pesquisa do Ibope foi realizada entre 12 a 18 de setembro, em mil domicílios. Para a amostragem, foram considerados nove assentamentos de nove Estados brasileiros que se enquadravam no nível 7 (de uma escala de 1 a 7). Este nível leva em conta a emancipação do assentamento. De acordo com os dados do Ibope, 240 de um total aproximado de oito mil encontram-se nesse estágio.
"A ideia é a de levantar vazios institucionais para que possam ser preenchidos", disse a senadora. De acordo com ela, a maior parte do resultado da pesquisa do Ibope já era aguardada pela CNA. "Já esperávamos os resultados da pesquisa, mas enquanto não é divulgado por uma instituição de grande porte, pode parecer que estamos falando uma não verdade", argumentou.
Em alguns assentamentos é maior a proporção de crianças que trabalham para terceiros: 19%. O estado do Pará lidera a estatística com 30%. No levantamento, consta que 86% das casas têm banheiros ou sanitários, mas apenas 1% dos domicílios têm rede coletora de esgoto - enquanto 63% deles dispõem de fossas rudimentares.
O Estado.
Pesquisa do Ibope mostra os seguintes dados sobre Reforma Agraria:
ResponderExcluir75% - Não geram renda na propriedade.
47% - Não produzem o suficiente para o sustento da familia.
74% _ Não tem acesso aos creditos oficiais do governo.
47% - Já revenderam os seus lotes, ou seja metado dos assentados venderam os seus lotes. Já pertence a outras pessoas, portanto são irregulares. Resta contestar os numeros do Ibope.
O fato é que o dinheiro que devia ser investido no assentado, implementos, orientação tecniuca etc, estásendo usado para fazer novas invasões.
Morais:
ResponderExcluirO artificial movimento dos sem-terra, o MST, só tem gerado imensas favelas rurais.
A mídia que não é chapa branca enfim tem mostrado a realidade.
Os "invasores" são sempre recrutados de fora, pois os moradores (que sabem das dificuldades que o proprietário rural tem para manter seu patrimônio e gerar - tirando leite de pedra - emprego e renda) nunca aderem ao magote de baderneiros.
Nas poucas invasões que o MST fez no Cariri tinha "sem terra" com sotaque paulista. Sei disso porque à época eu trabalhava no BNB e eles iam em busca de crédito.
Se um dia a verdade vier à tona muitos "inocentes úteis" que se dizem admiradores de Lula da Silva vão ficar supresos com o sub mundo do governo do Cara...
É bom que se diga que a raiz desse problema não é a forma como a reforma agrária é feita, e sim A PRÓPRIA REFORMA AGRÁRIA. Este engodo, vendido pela esquerda como meio de salvação da pátria, não passa de uma indústria criada para angariar milhões dos cofres públicos, mas que atualmente, com a agropecuária cada vez mais competitiva, só serve para financiar os objetivos espúrios dos grupos que a defendem (MST e outros).
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