Desde o dia 03 de março de 2009, ocasião em que ocorreram vários debates entre parlamentares dinamarqueses e deputados brasileiros sobre a temática do aquecimento global, que todo o planeta se mobiliza para a grandiosa Conferência sobre Remissão de Emissão de Gases (COP-15), que ora se realiza na cidade de Copenhague, capital da Dinamarca.
As Comissões da Amazônia, de Agricultura e de Minas e Energia, a Frente Parlamentar Ambientalista, as Universidades, inúmeras Organizações não Governamentais e os nossos irmãos brasileiros que sonham com um futuro melhor e um planeta mais saudável trabalharam incessantemente para oferecerem as suas mais puras opiniões sobre esse tema tão importante para a nossa sobrevivência.
O Brasil, apesar de contribuir bem menos do que os países ricos e industrializados, para a destruição da nossa atmosfera ainda é um dos principais emissores de gases do efeito estufa no mundo, já que o desmatamento e as grandes queimadas, em nosso país, são responsáveis por 75% das emissões de Gás Carbônico, um dos principais poluidores existentes na natureza.
Estava eu trabalhando numa pequena vila do tão quente e seco Nordeste, no início de dezembro - mês do “Meus Deus, que é de Nós” do Patativa do Assaré - quando adentra na minha diminuta sala de trabalho um grupo de alunos e professores conduzidos pelo invocado Listinha, motorista que conduz a nossa equipe pelas micro-áreas daquele pequeno lugarejo.
- Em que posso servi-los? - Falei rapidamente após ser cumprimentado pelo simpático grupo.
- É que precisamos da cooperação e do apoio do senhor para um trabalho que estamos realizando para a prevenção do aquecimento global. - Respondeu-me uma professora.
- Já nos reunimos, pesquisamos, debatemos e não conseguimos sintetizar nem uma proposta satisfatória para um controle mais efetivo do efeito estufa. O que poderemos fazer para contribuirmos, verdadeiramente, com o nosso planeta? - Verbaliza a líder da turma.
Nesse ínterim, uma aluna gordinha e desinibida, que havia almoçado uma pomposa refeição à base de fava - leguminosa não trepadeira que produz vagens grandes, dentro das quais se formam sementes, e que quando ingeridas produz enorme flatulência com distensão abdominal - sem a menor pretensão, deixa escapar um sonoro, pum!
Instintivamente, o grupo todo se entreolha demonstrando espanto, enquanto o metido motorista do Programa Saúde da Família, num improviso ecológico, dispara essa assertiva:
- Tive uma idéia!...
- Nosso povo, há mais de dois meses, vem comendo fava duas vezes por dia. Tia Zefa, outro dia, teve de se amarrar no pé de um pote, com a barriga roncando feito porco novo, prá não voar com tanto gás nos intestinos. E eu vi dizer na televisão, que uma das causas que está provocando o buraco na camada de ozônio é a “peidadeira” dos carneiros da Austrália.
- E daí, Listinha, o que é que isso tem a ver com nós? - Perguntou um aluno metido a sabido.
- É que nós temos de fazer um rodízio de jejum na comelança desse detonador de carretel.
Pois enquanto a fava faz a bufa, essa faz o efeito estufa!
Dr. Jose Savio Pinheiro
As Comissões da Amazônia, de Agricultura e de Minas e Energia, a Frente Parlamentar Ambientalista, as Universidades, inúmeras Organizações não Governamentais e os nossos irmãos brasileiros que sonham com um futuro melhor e um planeta mais saudável trabalharam incessantemente para oferecerem as suas mais puras opiniões sobre esse tema tão importante para a nossa sobrevivência.
O Brasil, apesar de contribuir bem menos do que os países ricos e industrializados, para a destruição da nossa atmosfera ainda é um dos principais emissores de gases do efeito estufa no mundo, já que o desmatamento e as grandes queimadas, em nosso país, são responsáveis por 75% das emissões de Gás Carbônico, um dos principais poluidores existentes na natureza.
Estava eu trabalhando numa pequena vila do tão quente e seco Nordeste, no início de dezembro - mês do “Meus Deus, que é de Nós” do Patativa do Assaré - quando adentra na minha diminuta sala de trabalho um grupo de alunos e professores conduzidos pelo invocado Listinha, motorista que conduz a nossa equipe pelas micro-áreas daquele pequeno lugarejo.
- Em que posso servi-los? - Falei rapidamente após ser cumprimentado pelo simpático grupo.
- É que precisamos da cooperação e do apoio do senhor para um trabalho que estamos realizando para a prevenção do aquecimento global. - Respondeu-me uma professora.
- Já nos reunimos, pesquisamos, debatemos e não conseguimos sintetizar nem uma proposta satisfatória para um controle mais efetivo do efeito estufa. O que poderemos fazer para contribuirmos, verdadeiramente, com o nosso planeta? - Verbaliza a líder da turma.
Nesse ínterim, uma aluna gordinha e desinibida, que havia almoçado uma pomposa refeição à base de fava - leguminosa não trepadeira que produz vagens grandes, dentro das quais se formam sementes, e que quando ingeridas produz enorme flatulência com distensão abdominal - sem a menor pretensão, deixa escapar um sonoro, pum!
Instintivamente, o grupo todo se entreolha demonstrando espanto, enquanto o metido motorista do Programa Saúde da Família, num improviso ecológico, dispara essa assertiva:
- Tive uma idéia!...
- Nosso povo, há mais de dois meses, vem comendo fava duas vezes por dia. Tia Zefa, outro dia, teve de se amarrar no pé de um pote, com a barriga roncando feito porco novo, prá não voar com tanto gás nos intestinos. E eu vi dizer na televisão, que uma das causas que está provocando o buraco na camada de ozônio é a “peidadeira” dos carneiros da Austrália.
- E daí, Listinha, o que é que isso tem a ver com nós? - Perguntou um aluno metido a sabido.
- É que nós temos de fazer um rodízio de jejum na comelança desse detonador de carretel.
Pois enquanto a fava faz a bufa, essa faz o efeito estufa!
Dr. Jose Savio Pinheiro
Dr.Savio Pinheiro.
ResponderExcluirCerto o ditado. De onde menos se espera é que sai. O motorista trouxe a ideia ou talvez a contribuição que a professora, os alunos e o proprio medico procuravam. Parabens e obrigado pela postagem. Volte sempre.