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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 11 de março de 2010

MOURÃO A TRÊS- Pedra Azul, Canhotinho e Pinto do Monteiro

Pedra Azul inicia:

Vou dar começo a questão
Pra ver quem ganha no fim!

Canhotinho, referindo-se a Pinto, que tomava parte da porfia, foi mais agressivo:

Eu morro e não tenho medo
Dum pinto pelado assim!

Pinto, que não perdoava, finalisou violento:

Sou pelado, sem canhão,
Por causa dum biliscão
Que tua mãe deu em mim.

Em outra ocasião Pinto cantava mourão com o seu irmão heleno e acontceu essa:

Heleno:
Meu irmão, porque você
Reclamou um verso meu?

Pinto:
Reclamei, para acabar
Este mau costume seu!

Heleno:
Os montes são quem se aterram;
Se até os sábios erram,
Quanto mais você e eu.

Por Mundim do Vale.

Um comentário:

  1. Prezado Mundim.

    Como estes poetas eram fantasticos. Dá gosto rever estes desafios, estes versos.
    Abraços.

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