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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 11 de março de 2010

Protesto em verso.

Algumas cidades por serem finais de linha e porque não possuíam um bom acesso, por muito tempo, sofreram isolamento.
Santana do Cariri, era uma delas. Monta as décadas de 50 e 60 que sua única casa de pasto era o Café da Rosa. Ali, tirando os clientes urbanos que tomavam um caldo ou um cafezinho, somente os mascates apareciam quando viajavam naquela direção.
Um desses viajantes, na hora de pagar o repasto, achou que estava sendo explorado e deixou escrito, com carvão, na porta da "Casinha" o seu protesto:
Cariri de Santana,
Santana do Cariri;
Se o mundo tem cu
O cu do mundo é aqui!
Por A. Morais
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6 comentários:

  1. Antonio Morais11 de março de 2010 às 21:23

    È verdade, Santana do Cariri fica situada num local isolado. Só quem tem negocio vai até lá. O mascate arrasou. Logo com carvão que não larga!

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  2. Giovani Costa12 de março de 2010 às 11:58

    Zé Felipe (dos constrastes), segundo Raimundo Sabino, que chegou a andar com ele no caminhão, dizia que ele cantava assim:
    Iguatu é trra boa,
    Crato é muito mió,
    Cedro não vale nada,
    o cu do mundo é Icó

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  3. Giovani Costa12 de março de 2010 às 11:59

    terra boa

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  4. Giovani Costa12 de março de 2010 às 12:04

    Mas eu conheço Santana de 1979, cheguei a estudar lá, tenho uma cunhada de lá, e muitos amigos e amigas por lá. Adoro Santana.
    Morais, seria bom que você visitasse o Santuário da menina Benigna ( Santa Benigna para os santanenses0 e fizesse uma postaggem sobre esta mártir da Santana que morreu nos anos 40, violentada aos 14 anos.Posso até te ajudar na pesquisa.
    um abraço

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  5. Antonio Morais12 de março de 2010 às 12:48

    Prezado Amigo Giovani.

    Na decada de 1980 eu estava no Assaré, em nosso fazenda, sentado na alpendrada da casa com meu pai e de longe divisei uma pessoa numa bicicleta vindo em nossa direção. Era Manuel Leandro. Vinha de Santana do Cariri para nos visitar. Foi o dia mais feliz de minha vida. Nunca ri tanto quanto naquele dia. Mané estava inspirado e se danou a contar proezas de Varzea-Alegre e eu só lamento não ter filmado para hoje poder acrescentar ao nosso blog os valores que nossa terra tem. Grande Mané Leandro. Paz e bem.
    A. Morais

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  6. giovani costa12 de março de 2010 às 13:17

    Ele já me contou dessa aventura, foi ele e um cunhado, é muito longe da Santana para Aratama.

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