Numa festa de agosto, não sei de que ano, só sei que era um período de muita pobreza e de muita dificuldade em todos os sentidos. Nas casas faltava de um tudo, até os gêneros de maior necessidade, como por exemplo, calçado.
Num período de festa de São Raimundo, os filhos de Joaquim Bitu não iam para as novenas porque não tinham calçado. Grosso, que na época era um adolescente, era o mais revoltado, todo dia chorava.
Joaquim Bitu para consolar dizia; Meu filho, é porque não deu tempo de Zé Faustino fazer as alpercatas para vocês. Inconformado ele respondia e, porque pai não foi em Zé do Norte?
Zé do Norte era proprietário da única sapataria existente e Várzea-Alegre, a época, com estoque permanente.
Por Giovani Costa
Giovani
ResponderExcluirEram tempos dificeis, criação com dificuldades e as prioridades eram outras. Via-se um curral com muito gado e os filhos do proprietario andando sem um chinelo no pé. Os costumes eram outros.
Amigo Morais, eu enviei um e-mail pra vc nesta manhã. Dá uma olhadinha.
ResponderExcluirAbraços,
Dihelson Mendonça
é mais ainda hoje a sapataria unica é de zé do norte, aliais tem outras duas, mas é de seus filhos, então continua em família
ResponderExcluirNeste mesmo período Antonio Leandro, pai de Manoel Leandro e Benedito, comprou um pá de chinelos para o dois. Veja bem a combinação dos dois para irem às novenas de São Raimundo Nonato, acordo entre irmãos: nós colocamos um em cada pé e no outro amarramos uma tira de pana envolvendo o pé com vista a enganar, onde vão pensar que é um ferimento e quando chegarmos à ponta da rua, nas proximidades de Manú, começa a mancar para disfarçar da população.
ResponderExcluirtreste época!
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