Nos últimos dias de março, a engenharia de transito do Crato, efetuou uma alteração na sinalização, há muito reclamada, no cruzamento da Praça da Sé com a Rua Ida Bilhar e Dom Quintino.
Essa modificação permitiu um rápido escoamento do fluxo de veículos naquela área, uma vez que a partir de então, os veículos passaram a circular a praça e seguir seu destino, sem se demorar no sinal como era antes.
Simultaneamente, foi também inibido o estacionamento entre os grandes oitizeiros, pois tínhamos assim três fileiras de veículos estacionados, dificultando o transito de veículos de grande porte naquele pequeno trecho.
Parabéns a quem de direito.
Prezado Vicente.
ResponderExcluirFoi uma medida acertada e merecedora de reconhecimento. Veja bem, uma pequena mudança que trará enormes beneficios e facilidades aos que por ali transitam, sem custos altos. São medidas praticas como está que podiam ter sido adotadas há bem mais tempo. Parabens pela postagem.
Caro Vicente Almeida,
ResponderExcluirVocê nos trouxe uma ótima notícia do trânsito no Crato e junto com ela essas maravilhosas fotos. Na primeira foto: foi exatamente aí que transitei até meus 7 anos de idade. Para cada casa uma história, lembranças boas que guardei na memória. Aliás todo esse quarteirão tem muito significado para mim. Só lamento as transformações que fizeram nas edificações antigas. Na casa com detalhe em verde: a casa do meu bisavô, demolida, com sua linda arquitetura de portas balcão e seus dois imensos canteiros de hortências azuis. Na vermelha, eu nasci. Ao lado, a casa de uma tia. Esta construção foi também totalmente modificada. A casa foi dividida em duas, sendo que até pouco tempo atrás o quintal era um só. Tão grande, que meu avô Cícero Pinheiro doou ao Colégio Santa Tereza uma boa parte do terreno para a construção das quadras de esportes.
Foi naquele quintal que criamos um porquinho de estimação que demos o nome "marujo". No sobrado moravam dona Carmelita Gesteira, ex-esposa do Dr. Gesteira, com suas duas filhas já crescidas: Tereza Cristina e Célia. Daí vi várias vezes Tandor sair apressado para fazer mandados. Gritávamos pelo nome Tandor e ganhávamos um aceno e um sorriso. Associava aquele pequeno homem a uma atração circense. Na casa de dona Altina Siebra muitas brincadeiras. São tantas as histórias e lembranças...
Tudo de bom para você e família.
Olá amigo Vicente Almeida, parabéns pela postagem.
ResponderExcluirPor gentileza dá uma olhadinha no http://blogdapontadaserra.blogspot.com numa matéria de Irismar Pereira,sobre suas lembranças do sítio Pai Mané. Ela mopra atualmente em Ribeirão Preto e é uma grande amiga dos filhos de Valdemiro. Peça para Valdênia dá uma olhada.
Um forte abraço
É...
ResponderExcluirGlória Pinheiro
A postagem faz referencia ao transito, mas as fotos de fato, foi minha intenção moldurar aquelas casas de arquiteturas majestosas e imponentes.
São quatro casas estilo colonial, exceção daquela da esquina da rua D. Quintino que é um prédio mais rústico e sem beleza, inclusive internamente. Dizem que ali foi julgado Pinto Madeira, mas tenho outras referencias que menciona o seu julgamento no prédio da Câmara, onde inicialmente funcionou o Tribunal do Júri.
Pois bem, a calçada daquele lado e que tu mencionas com tanto carinho, inclusive descrevendo casas e seus habitantes, foi o meu caminho, descendo pela rua D. Quintino em direção ao Grupo Escolar Teodorico Teles de Quental na outra extremidade, onde estudei até 1960. Conheci alguns habitantes daquela artéria.
Quanto ao Tandor: Que saudade do meu tempo de menino. Freqüentemente via aquele pequeno senhor de pele queimada, um sorriso bonachão e andar seguro, entrando ou saindo da casa (referida em teu comentário), portando suas indumentárias: Um cassetete, um chapéu tipo sombreiro, um cinto muito largo, enfeitado e com um fivelão dourado, e ainda muitos anéis nos dedos (dizia ele que eram de ouro) e ele possuía dedos muito grossos. Com o tempo ficamos amigos e muitas vezes o encontrava na rua e eu gostava muito de conversar com ele.
Mas (sempre tem um mais não é?) voltando às fotos, estou tentando levantar a história do Crato através de fotos antigas. Alguns de nós aqui possuem um acervo de mais de 500 fotos do Crato (só paisagens mostrando ruas, casas etc) e estou estudando cada foto detalhadamente, isto já faz três anos. Para mim, a foto em si não é nada, mas, os detalhes que outros não percebem são a minha especialidade.
Estou juntando a história e a fotografia da época para confirmar cada fato descrito em jornais revistas, livros e até panfletos que encontro.
Para teres uma idéia: O açougue ou mercado público que existia entre as ruas Santos Dumont e José Carvalho, no final do século XIX, em 1882 foi mencionado em um documento como tendo dezessete portas na saída para a rua José Carvalho. Pois tenho a cópia da foto que confirma a versão histórica. Havia realmente dezessete portas! Esta foto tem uns 150 anos.
Prezado Vicente Almeida
ResponderExcluirSiga em frente com esse maravilhoso trabalho de reconstituição da cidade antiga.
Temos um livro com muitas fotografias editado por uma construtora que aborda a av. Paulista, desde o loteamento e a construção dos primeiros casarões.
Se puder lhe ajudar, no formato, posso tirar xerox e lhe enviar.
Parabéns e adiante neste belo e precioso empreendimento.
Morais: o Blog do Sanharol já possui um fotógrafo no Crato. Agora, é necessário um fotográfo na boa Várzea Alegre para a reconstituição da cidade e dos novos bairros. Ô trabalho bom de fazer e de ver!
É...
ResponderExcluirGlória Pinheiro
Valeu pelo estímulo. Posso precisar muito de você.
Aliaz, você é a primeira pessoa a quem falo do meu trabalho. Era segredo até hoje, pois é muito demorado. Passo horas e horas estudando cada foto e classificando-as por data e logradouro, assim, de vez em quando faço uma viagem no tempo e lá estou eu olhando a paisagem como é vista na fotografia. Para isto amplio a foto ao máximo possível e vejo detalhes que ninguém viu. É gostoso.
abraços
É...
ResponderExcluirAntonio Correia
Vamaos visitar o seu blog para vermos essa história da Irismar Pereira sobre o Pai Mané.
Abraços
Almeidinha,
ResponderExcluirEu só não consigo entender porque que uma matéria de tão grande importância para o Crato, você não postou no Blog da Cidade, no Blog do Crato, sendo que você é escritor também e autorizado a postar, e veio postar aqui no Blog do Sanharol do nosso amigo Morais.
Os cratenses estão loucos pra ver essa matéria. Por conta disso, tomei a liberdade e já a arrastei para lá no dia de hoje.
Um forte abraço,
Dihelson Mendonça
www.blogdocrato.com
Prezados amigos.
ResponderExcluirÈ prazeroso e muito saudavel ver voces contando essas historias com o testemunho das fotos. Parabens.
Com certeza, Morais.
ResponderExcluirUm grande abraço,
Dihelson Mendonça