De Crato pra Juazeiro,
De Juazeiro pra Crato,
Eu tou achando um barato
Minha vida de estradeiro.
Tou bem perto do Granjeiro,
Romoaldo e Murití.
Tem um mês que estou aqui
E vou terminar ficando.
Porque já tão me chamando
De Mundim do Carirí.
Do blog eu fiquei ausente
Porque tou no barro Branco,
Para ser bastante franco
O lugar é bem carente.
O que sobra é o sol quente
O que falta é água fria,
Até mesmo a energia
Ningém sabe o que fazer.
E eu só posso dizer:
- Ôxente. Vixe maria.
No retorno eu vou passar
Na minha terra do arroz,
Comer um baião de dois
E vê Poivinha rimar.
Se magnólia chegar,
Eu vou contar um fuchico
Que aconteceu no Chico.
Foi um causo sem futuro,
Porque tando no escuro
Não é bom cassar pinico.
Dedicado aos amigos do Cariri e do Vale do Machado.
Mundim.
ResponderExcluirAmanhã vou lhe procurar. Uns atropelos da vida provocaram essa minha ausencia.
Até amanhã.
Morais.
ResponderExcluirEu também fiquei triste com os seus atropelos.
Só hoje estou tendo oportunidade de espressar meus sentimentos a você e a Nair pela falta do Paulinho, que era quase meu visinho
Aqui no barro Branco.
é muito bom o poema, mas aqui em varzea alegre certeza certa ele encontrar é a minha pessoa do que as duas citadas no poema
ResponderExcluirque a Magnólia vai estar por lá, não sei se vai a encontrar pois só vai no mês de junho, mas já ai na porta que importa esperar mais um bocadinho pra contar o fuxico do Chico que tô doida pra ficar sabendo. Eita! Que pena danada eu não poder está ai também assim junto eu ia contar alguns fuxicos da palmeirinha do Duquinco.
ResponderExcluirUm grande abraço pra você Mundim .
Mundim,
ResponderExcluirEu mesmo aqui de Sobral
Acompanho seu trabalho
Caminhando nas estradas
Passando pelos atalhos
E pelos cantos que passo
deixo pra trás os retalhos
e pra você meu abraço
só aprende tentando
ResponderExcluirisso é uma realidade
porque na verdade
você está glosando
e eu comentando
esse verso seu
pois o que aconteceu
ficou muito bom
sem se quer sair do tom
ficou melhor que o meu
Claude.
ResponderExcluirEu tou no seu Cariri
Mas estou bem à vontade,
Quando me aperta a saudade
É só roer um piquí.
Depois que eu sair daquí
O destino é a capital,
Porque não acho normal
Está mudando meu traço.
Mas daqui vai meu abraço
Pra você lá em Sobral.
Mundin,
ResponderExcluirEu moro no Cariri
E no Cariri não te vejo
Apesar do meu desejo
Ser de te ver por aqui.
Porém, eu falo pra ti
Do desencontro em questão.
Nunca paro em meu torrão
Pois trabalho todo dia
Com doentes, em agonia,
Na escala do plantão.
Um Abraço.