Insônia das brabas, olhos teimosos sem querer fechar. Abriu um livro e leu um Poema qualquer, de forma aleatória. Fechou o livro, beijou a mulher e recitou-lhe um verso. Amaram-se. No outro dia, a mulher tomou-lhe das mãos o livro, abriu-o, em uma página qualquer, e leu um Poema, também de forma aleatória. Amaram-se. Toda semana iam à Livraria à busca de novos livros de Poesia. Nas bodas de prata, deram-se, um ao outro, um livro de Poemas. Ficam na cabeceira da cama, ao lado de seus retratos, 25 anos atrás.
Por Xico Bizerra
Prezado Xico Bizerra.
ResponderExcluirParabens pela bela cronica. Uma otima receita pra depois dos 25 anos. Fez-me lembrar estes versos da Suellen de Lima:
Amor bonito amor fiel
Amor de Deus que vem do céu
Amor tão puro amor mais doce que o mel
Preciso tanto desse amor
Pra estar comigo aonde for
Eu não sou nada sem o teu grande amor.
Suellen Lima