Mestre Antonio ou Antonio Flandeiro. Moreno, simpático, sempre risonho, educado, uma das figuras, bem e saudosamente, lembradas. Funileiro, um artista no seu mister. Encheu nossas casas de lamparinas, canecos, cafeteiras e outros apetrechos bélicos. Musico, tocava clarinete e, por muitos anos, dirigiu nossa sinfônica, com abnegação e zelo incomparáveis. Eu vibrava, do fundo da minha rede, nas alvoradas de agosto, quando a banda passava, na rua, em direção a igreja, tocando seus bonitos dobrados. Daqui a pouco, a salva: o badalar do sino e o espocar de fogos. Tempos bons.
J. Ferreira – Livro Várzea-Alegre – Minha terra – Minha gente.
Na epoca de mestre Antônio as atrações principais eram as novenas e a banda de musica. Diferentemente de hoje, quando a festa é bem mais social do que religiosa.
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