Está parado o ramo de oliveira
E muito triste o céu da Palestina
Três horas. Lá no céu o sol declina
Queda silente a natureza inteira.
Jesus, o bom Jesus a fronte inclina
Deita da face a lágrima primeira
Do peito exala a ânsia derradeira
Morre na cruz suspensa na colina.
Escuta calmo o glauco mar profundo
Há um silêncio tal em todo mundo
Que a própria hierarquia desconhece.
A mãe do Verbo a fronte ao céu erguia
E ao supremo soluço de Maria
A terra treme, o sol empalidece.
E muito triste o céu da Palestina
Três horas. Lá no céu o sol declina
Queda silente a natureza inteira.
Jesus, o bom Jesus a fronte inclina
Deita da face a lágrima primeira
Do peito exala a ânsia derradeira
Morre na cruz suspensa na colina.
Escuta calmo o glauco mar profundo
Há um silêncio tal em todo mundo
Que a própria hierarquia desconhece.
A mãe do Verbo a fronte ao céu erguia
E ao supremo soluço de Maria
A terra treme, o sol empalidece.
Cada poema do Jose Augusto nos convence mais de sua capacidade literaria e poetica. Muito bonito e bom de se ler. O blog está orgulhoso de contar com obras tão importantes para mostrar aos seus leitores.
ResponderExcluirDos poemas religiosos do poeta José Augusto, esse é o que acho mais bonito, mais grandioso.
ResponderExcluirQuanta gratidão sinto pela herança que me foi passada no DNA. Corre poesia em minhas veias.
Abraços poéticos pra todos.
stela