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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cel Mario Leal, o teco-teco e o Governador - Por A. Morais

Na campanha eleitoral de 1953, viajavam num teco-teco o Coronel Mario Leal e o governador Virgilio Távora. Em campanha visitavam a região centro sul, recanto de influencia da família Leal. A aeronave apresentou um defeito e o motor parou de funcionar. O piloto fazia o que podia para fazer a aeronave voltar a normalidade. O pânico bateu entre os passageiros. O Coronel Mario Leal disse para Virgilio Tavora: coronelzinho são quatro horas da tarde, eu acho que ainda temos tempo de jantar com os cão dos inferno! Virgilio Távora não disse nada, estava prestando atenção aos movimentos do piloto, mas não gostou da brincadeira.
Finalmente o motor funcionou e o piloto fez o pouso em Iguatu sem problemas. Depois do susto, Virgilio perguntou: Coronel Mario porque o senhor disse que ainda dava tempo para jantarmos com os cão dos inferno? Mario Leal olhou pru céu, coçou o cangote e respondeu: Excelência, senhor governador, porque eu sei com quem estou andando. O Cel. Mario Leal era coerente, corajoso, leal aos amigos no nome e nas atitudes.

2 comentários:

  1. Caro Morais

    Boa história. Acredito que o amigo digitou o ano 1953 em vez de 1963 quando o Cel. Virgilio Távara foi governador pel primeira vez. Mas esse senão não tira a graça da história.
    Um abraço

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  2. Prezado Carlos.

    Encontrei essa preciosidade do Cel Mario na coluna do jornalista Claudio Humberto. Ele data como sendo 1953, porem voce tem razão, o Cel Virgilio foi governador em 1963 inclusive o vice-governador era o meu conterraneo Joaquim de Figeiredo Correia. Obrigado pela correção e um forte abraço.
    A. Morais

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