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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Proezas de nossa gente - Antonio Morais

Chico Danga, um bêbado enjoado, tomado pelo efeito da fubuia, adentrou o armazém de Antonio Ulisses Costa pronunciando palavrões com o Zé Lima, concorrente do comerciante na negociação do ouro branco: Velho miserável, velho mesquinho. Pedir-lhe 20 reais e ele não me arranjou. Seu Antonio Ulisses, o senhor podia arranjar esse dinheiro?
Eu estou sem dinheiro.
Pois me arranje 10,00.
Já lhe disse que não tenho.
Só 2,00 pelo menos.
Antonio Ulisses para se ver livre, entrega os 2,00.
Ao sair, Chico Danga diz: agora eu vou mijar no seu algodão. - Antonio Ulisses - Aqui não, vá mijar no de Zé Lima que não lhe deu nada.

Um comentário:

  1. Já ouvir contar centenas de historias do Antonio Ulisses, mas não tinha conhecimento desta. Uma boa historia.

    Sempre tem novidades escondidas no baú das velhas recordações.

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