Nasa descobre seis pequenos planetas que orbitam estrela similar ao Sol
Nota do Editor - Diz um velho ditado que a inteligência humana tem limites, já a estupidez, não! Uma coisa que pode ser clara, óbvia para alguns, se torna muito difícil para outros. No início dos tempos, o homem achava-se o rei do cosmos, reinava soberano e o universo girava em torno dele. Depois viu que a coisa não era bem assim. O Astrônomo Galileu Galilei descobriu com seu telescópio que a terra era um planeta orbitando ao redor de uma estrela comum. Nesse ponto a Igreja representou um dos maiores atrasos da humanidade, pois apenas recentemente, após 700 anos de erro, veio pedir desculpas a Galileu e reconhecer que a terra não era o centro do universo. Mas agora, a ala mais atrasada é representada pela própria ciência oficial, que insiste em afirmar que nós somos os únicos seres num universo formado por bilhões de bilhões de bilhões de estrelas. É o que chamaríamos em inglês de "nonsense", e se formos além, chamaríamos de "That´s Bullshit".
O homem ainda está se achando muita coisa! Qualquer raça extraterrestre ainda deverá esperar um bom tempo para estabelecer um primeiro contato. Esperar que o homem amadureça mais, para poder se integrar à comunidade das raças inteligentes do cosmos. No estágio atual, somos ainda muito primitivos, como uma vaca é para nós. Temos de ser tolerantes...a vida extraterrestre há de ser tolerante para com nós, afinal de contas.
Parece-me mesmo que nossa terra foi colonizada. Acredito que fomos deixados aqui no raiar das eras, por uma raça superior, mais adiantada. Somos descendentes de visitantes que colonizaram esse planeta, como já colonizaram inúmeros outros. E eles não nos esqueceram. Estão aqui agora . Sempre estiveram. Sempre nos visitaram e acompanham e corrigem a nossa evolução. Quem sabe quantas vezes já interferiu no nosso DNA, ou evitou que nos destruíssemos ?
Mas enquanto o homem não adquire uma "patente intelectual" para aceitar pelo menos que ele não é o rei da criação, vamos por si mesmos, descobrindo que o universo é muito grande, e que existem outros mundos, outras estrelas, outros planetas, até que, quem sabe, um dia descobriremos que nós somos apenas uma poeirinha na galáxia. E as outras raças irão dizer para nós, perplexos, simplesmente: "Bem vindos ao clube. Há milhões de raças iguais a vocês" . ( Dihelson Mendonça )
Washington, 2 fev (EFE).- A Nasa (agência espacial americana) anunciou nesta quarta-feira a descoberta de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol, e cuja massa oscila entre 2,3 e 13,5 vezes a da Terra, graças aos dados do telescópio espacial Kepler. Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Lançado em março de 2009, o Kepler tem como objetivo recolher dados de planetas que tenham temperaturas médias que possibilitem a existência de água e vida.
Com os dados do Kepler, astrônomos da Universidade da Califórnia de Santa Cruz (UCSC) analisaram a dinâmica orbital deste sistema planetário, cujos resultados aparecerão publicados na edição de fevereiro da revista científica "Nature". Para determinar o tamanho e as massas dos planetas, a equipe analisou as medições realizadas pelo observatório Kepler da Nasa, que captou a luminosidade em transformação da estrela por volta da qual os planetas giram quando passam em frente a ela. O fotômetro sensível do telescópio capta este momento em que se interrompe o brilho da estrela. Com as imagens, os cientistas podem conhecer o tamanho e a massa de cada planeta medindo seu raio.
"Isso não só é um sistema planetário surpreendente, mas também valida um novo e poderoso método para medir as massas dos planetas", assinalou Daniel Fabrycky da UCSC, que dirigiu a análise da dinâmica orbital junto a Jack Lissauer, cientista da Nasa. Cinco dos planetas descobertos têm massas que oscilam entre 2,3 e 13,5 vezes a massa da Terra e seus períodos orbitais são inferiores a 50 dias. A modo de referência, a órbita dentro dessa região poderia caber na órbita de Mercúrio em nosso sistema solar. O sexto planeta é maior e está mais longe. Dele, os cientistas puderam determinar que o período orbital é de 118 dias, mas não puderam calcular sua massa.
"Dos seis planetas, o de maior massa pode ser equivalente a Netuno e Urano", explica Jonathan Fortney, professor assistente de astronomia e astrofísica da UCSC, que dirigiu o trabalho na compreensão da estrutura e composição dos planetas, junto aos estudantes Eric López e Neil Miller. Mas no caso dos planetas de massa menor, não há nenhuma comparação próxima, já que "são diferentes a qualquer um dos que temos em nosso sistema solar", assinalou Fortney.
Anteriormente, as detecções de planetas em trânsito eram realizadas da Terra com potentes telescópios. No entanto, no caso do sistema Kepler-11, os planetas são pequenos demais e a estrela que se estuda, que está a uma distância de 2 mil anos-luz, tem brilho fraco demais para ser analisada da Terra.
Mais de 100 planetas em trânsito foram observados pelo Kepler e outros telescópios, mas, em sua grande maioria, são gigantes gasosos como Júpiter, e quase todos se encontram em sistemas de um só planeta. A densidade dos planetas, derivada do cálculo da massa e do raio deles, dá pistas sobre suas composições e de como puderam se formar. Os seis planetas têm uma densidade menor que a da Terra, mas, tal como explica Fortney, "parece que o interior de dois poderiam ser em sua maioria água, possivelmente com uma fina pele de gás de hidrogênio e hélio na parte superior, como se fossem mini-Netunos".
"Os que estão mais longe têm uma densidade menor que a de água, o que parece indicar uma atmosfera significativa de hélio hidrogênio", algo que a equipe considerou "surpreendente", porque um planeta pequeno quente teria dificuldades para fixar-se a uma leve atmosfera. Uma das razões pelas quais este sistema de seis planetas é tão inovador é que ele permite aos cientistas fazer comparações entre eles. "Isso é realmente de grande alcance, já que podemos investigar o que aconteceu com este sistema em seu conjunto", disse Fortney. EFE
Prefácio: Dihelson Mendonça
Matéria: EFE
Prezado Dihelson.
ResponderExcluirQuando eu tinha lá os meus oito anos, eu pensava que o mundo terminava naquelas serras que circundam Varzea-Alegre. Aí, um dia, peguei o onibus de seu Orlando que vinha de Carius e vi que o mundo ultrapassava as serras, passei em Farias Brito e cheguei ao Crato. Hoje sei que é coisa ilimitada, sem fim. Tem lá quem possa definir com segurança o que há e o que não há no universo? Parabens pela bela postagem.
Sabe Dihelson eu ainda penso que o mundo termina além do horizonte...Mas começa por mim que acredito em Deus e no universo...
ResponderExcluirÍris Pereira
É...
ResponderExcluirDihelson:
é gratificante saber que outras pessoas pensam como nós, que não somos os únicos a perceber que não estamos sozínhos. E não me refiro aqui, ao planeta terra, mas aos seus habitantes.
A ciencia humana tem procurado vida e ambiente conforme o nosso. Isto não existe. Neste caso somos únicos.
Quanto ao Planeta Terra habitado como é, existem outros bilhões igualmente habitados. Não tenho dúvidas quanto a isto.
É infinito o numero de planetas habitados, bem distante do nosso, mas ainda na Via Láctea, por tanto nossos vizinhos.
O nosso sistema solar, está situado a cerca de 30.000 anos-luz do centro da Via Láctea. a qual por sua vez possui mais de cem milhões de estrelas.
Basta que apenas dez por cento dessas estrelas, possuam sistema planetários e teremos dez milhões de estrelas com planetas girando em torno delas. E se apenas dez por cento fôsse habitado, teriamos só na Via Látea, um milhão de de planetas com vida, inteligente ou não.
Não deviamos procurar vida obedecento aos nosso parâmetros. Se aqui precisamos de oxigenio, é por que o nosso corpo foi plasmado de acordo com as condições ambientes, e o oxigenio aqui é abundante.
Outros planetas têm vida, e podem utilizar lá, qualquer elemento existente no univeros, não precisamente o oxigenio.
Você acaba de abrir um magnífico campo para discussões e estudos.
Quero conhecer meus companheiros que vêem o universo, não para deslumbramento pessoal, mas como uma fonte inesgotável de vida, de formas infinitamente variadas.
No início do primeiro milênio AC. Cristo disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas". Ele não poderia explicar que não éramos os únicos. Quem iria entender naquele tempo, se com a nossa ciência de hoje, o ceticismo ainda é o maior entrave ao conhecimento?.
Não somos os únicos no universo. Seriamos pretensiosos demais achar que Deus fez tudo isto somente para nossas delícias.
Parabéns pela postagem
Vicente Almeida
(...)enquanto o homem não adquire uma "patente intelectual" para aceitar pelo menos que ele não é o rei da criação, vamos por si mesmos, descobrindo que o universo é muito grande, e que existem outros mundos, outras estrelas, outros planetas, até que, quem sabe, um dia descobriremos que nós somos apenas uma poeirinha na galáxia.
ResponderExcluirA Igreja Católica Apostólica Romana Criou a civilização ocidental, foi através dela que o ocidente cristão superou o oriente que não havia uma oposição aos reis orientais. mesmo assim muitos se arrogam o direito de dizer o que e onde ela errou. Sendo que muitos deles não sabem da missa um terço. Mas, como disse o Dihelson acima: "um dia descobriremos que nós somos apenas uma poeirinha na galáxia."
Se a Igreja está errada, assim como o próprio Deus mandou matar todos os que fizessem oposição ao povo hebreu, eu digo: Prefiro está errado com a Igreja que certo e contra ela.
Parabéns ao Vicente Almeida pelas excelentes colocações. Temos muito o que conversar, Almeidinha. Muitos arquivos a compartilhar e muito para estudar.
ResponderExcluirAbração,
Dihelson Mendonça
Meu Prezado Francisco Gonçalves, a civilização Ocidental não é obra da Igreja, é obra da civilização Greco-Romana, que até hoje detém a primazia do maior legado de conhecimentos do ocidente, tendo nos deixado infinitos tesouros em todos os níveis de sabedoria e do conhecimento humano, fornecido pela enorme quantidade de pensadores Socráticos e Pré-Socráticos, de Platão, Sócrates, Arquimedes, Tales de Mileto, Anaximandro, e um sem-fim de outros que construíram as bases do ocidente, sem falar naquele conhecimento sobre o mundo antigo que foi perdido na grande Bibliotca de Alexandria.
ResponderExcluirNão tenho dúvidas de que a Igreja Católica é responsável por mais de 1000 anos de atraso na civilização ocidental, tendo contribuído e muito para que o conhecimento dos patriarcas Gregos e Romanos praticamente desaparecesse sob as duras leis da Inquisição na idade das trevas, aonde quem questionasse e discordasse dos dogmas "soberanos" entre aspas, tinham o "direito supremo" de purificarem as suas almas nas fogueiras medievais, na era do obscurantismo.
Isso sem falar na dizimação das culturas latino-americanas, como os Maias e os Aztecas, pelos europeus católicos e seus Jesuitas catequizadores, além da famosa "Companhia de Jesus".
Não obstante todos os massacres ocorridos, um pequeno número de pessoas ligadas à Igreja, como Santo Agostinho e outros, forneceram bons materiais de estudo filosófico para que o mundo atual possa recuperar alguma coisa daquele caos instaurado e constituído, absorvido pelo império romano em decadência frente à expansão cristã e bárbara dos primeiros séculos da era "Domini".
Porém, respeito o seu foro íntimo de que segundo suas palavras, prefere estar errado com a igreja do que certo fora dela.
Já nós outros buscamos a verdade, sem as prisões dos dogmas, livres no pensamento, na diversidade das idéias, abertos à todas as possibilidades. As concepções da existência dos deuses são sempre relativas aos fatos históricos.
Se a américa latina houvesse sido colonizada pelos japoneses, todos aqui seríamos budistas como o são no Japão. A questão foi meramente circunstancial e histórica.
Um Abraço,
Dihelson Mendonça
O tema requer um estudo mais aprofundado do assunto. Portanto não quero misturar as coisas, restringir-me-ei apenas em provar que a Igreja Católica Apostólica Romana Criou a civilização ocidental. Postarei posteriormente em artigo.
ResponderExcluirAbraço.