Em discurso aguardado no Senado, Aécio Neves estreou no plenário com balanço crítico dos primeiros 100 dias de governo Dilma e também dos oito anos de governo Lula. Após abrir sua fala ressaltando seu perfil conciliador - “Não confundo agressividade com firmeza” -, o senador mineiro do PSDB destacou a importância do papel da oposição, que, para ele, tem três pilares: “coragem, responsabilidade e ética”.
Em ataque direto ao governo Lula, Aécio afirmou: “Ao contrário de que alguns querem fazer crer, o País não nasceu ontem”. “Sempre que precisou escolher entre os interesses do Brasil e a conveniência do partido, o PT escolheu o PT”, afirmou o tucano.
Pra mim tanto faz como tanto fez. Não ganhei com FHC nem perdir com Lula.
ResponderExcluirEssa postagem tem um proposito. Existe um comentario noutra postagem, onde o comentarista disse que Eu teria afirmado que de Janeiro de 2011 em diante o Lula era passado. Aguardem um pouco. Quem faria um discurso no senado criticando o governo do Lula? Já estão fazendo. Quem denunciava os restos a pagar, ou seja a calotagem do governo Lula? Estão denunciando, um senador do proprio PT. A Rede Globo jamais denunciou a situação vechatoria da saude - Já está denunciando.
Governo é assim. Quando a corda arrochar o gogô de Dilma ela não vai morrer sozinha. Vai encontrar um culpado. E nesses casos a culpa sempre cai no colo anterior. Ou voce é tão novo que não tenha visto este filme?
É só rever, que tá lá escrito por voce mesmo.
ResponderExcluirÉ claro que está. Eu escrevi, tem que está. Não costumo excluir o que escrevo. Não nego no comentario. Justifico.
ResponderExcluirNos noticiarios brasileiros não se fala mais no Cara. Essas burundangas que estão botando na cabeça dele, não vão transforma-lo num Rui nunca, nem poderão impedir as criticas quando a porca torcer o rabo. Não há duvidas: A Dilma vai ter que consertar os estragos feitos pelo Cara - com medidas antipaticas, e, ninguem gosta de medidas antipaticas, especialmente politico. Não tenha duvida vai sobrar pra Lula. Já se tem noticias que ele vai as portas das fabricas. Vê o que? Falar da Dilma?
Prezado Washington.
ResponderExcluirEstamos a menos de tres meses do prazo que falei. Se voce observar alguns setores do governo já tomaram rumos totalmente diferente. A Politica externa está totalmente mudada. Isto é um sinal do enfraquecimento do cara. Quanto a Varzea-Alegre, eu sou de lá, e tenho o maior interesse pelo que lá acontece. Não concordo com a atuação dos senhores vereadores. Os que acusam hoje, defendiam antes, e, os que acusavam antes defendem hoje. É um balaio de gato, um verdadeiro samba do criolo doido. Lhe parabenizo por aquele texto referente nossa cidade. Concordo plenamente com o seu pensamento.
Pra que não hajam duvidas acredito no projeto politico do prefeito Jose Helder para minha terra, tanto é que votei com ele nos dois pleitos. Tenho o maior respeito por quem pensa diferente.
Abraços.
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ResponderExcluirMorais:
Desde 2003 perdi o entusiasmo com a política e com os políticos brasileiros. Aí incluídos os da oposição, que com honrosas exceções passou oito anos acovardada, com medo de enfrentar a petralha (esta sim, aguerrida, agressiva (fanática, é verdade) mas que soube defender até seus maiores erros e desvios de conduta.
Mas, confesso, durante algumas horas – por ocasião do discurso do senador Aécio Neves – minha antiga auto estima cívica pulsou em alguns instantes. Como nas vezes que o Dr. Aécio afirmou:
– “Saúdo inicialmente essa Casa através dos grandes brasileiros que por aqui passaram e também através de todos os parlamentares que, hoje, aqui honram a delegação que receberam, respeitando a sagrada autonomia do Parlamento.Parlamentares que reconhecem ter apenas um senhor: o povo brasileiro. E apenas uma senhora: a sua própria consciência.”.
– ”Estarei como homem do diálogo, como sempre fui, que não teme o enfrentamento e o debate nem as oportunidades de convergência”.
– “O papel da oposição tem três pilares: “coragem, responsabilidade e ética”.
– “O Brasil de hoje é resultado de uma vigorosa construção coletiva que, desde os primeiros sopros da nacionalidade, vem ganhando dimensão, substância e densidade. Ao contrário de que alguns querem fazer crer, o País não nasceu ontem”.
– “Sempre que precisou escolher entre os interesses do Brasil e a conveniência do partido, o PT escolheu o PT”.
Disse mais: “Não confundo agressividade com firmeza. Não confundo adversário com inimigo”.
(continua)
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ResponderExcluirDisse mais o senador Aécio:
“Em 85, quando o Brasil se via diante da oportunidade histórica de sepultar o autoritarismo e reingressar no mundo democrático, nós estávamos ao lado do povo brasileiro e do presidente Tancredo Neves.
Os nossos adversários não.
Permanecemos ao lado do Presidente José Sarney, naqueles primeiros e difíceis anos de consolidação da nova ordem democrática.
Os nossos adversários não.
Mais à frente, em um momento especialmente delicado da nossa história, quando foi preciso convergir para apoiar a governabilidade e o presidente Itamar Franco, nós estávamos lá.
Os nossos adversários não.
Recusaram, mais uma vez, a convocação da história.
Para enfrentar a grave desorganização da vida econômica do país e a hiperinflação que penalizava de forma especial os mais pobres, o governo Itamar criou o Plano Real.
Neste momento, o Brasil precisou de nós e nós estávamos lá.
Os nossos adversários não.
Sob a liderança do presidente Fernando Henrique aprovamos a Lei de Responsabilidade Fiscal para proteger o País dos desmandos dos maus administradores.
Nossos adversários votaram contra”
(continua)
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ResponderExcluir“A partir de sucessos locais, como o do prefeito Grama, em Campinas, e do governador Marconi Perillo, em Goiás, criamos o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação e o Auxílio Gás. Que, depois, serviram de base para, ampliados e concentrados, se transformarem no emblemático Bolsa Família.
Quando os fundamos nossos adversários também não estavam lá.
E, ironicamente, nos criticaram por estarmos criando políticas assistencialistas de perpetuação da dependência e não de superação da pobreza.
As mudanças estruturais do governo Fernando Henrique, entre elas as privatizações, definiram a nova face contemporânea do País.
A democratização do acesso à telefonia celular talvez seja o melhor exemplo do acerto das medidas corajosamente tomadas”.
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Bom o discurso, o tom, a postura... será que dá para ter esperança? Será que a competência vencerá mediocridade, o fisiologismo, à idolatria a ídolos com pés de barro?
Gosto demais das clarividências do Armando. Ele sempre está com o pé no freio.
ResponderExcluirMeu avô dizia que quem anda com o pé no freio não comete imprudências.