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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Historias de varzealegrenses - Antonio Morais

Manuel Alves de Menezes - Manuel de Pedro do Sapo.

O campo de futebol do Roçado de Dentro ficava na Formiga, a equipe treinada por Antônio André que alem de técnico tinha a função de encher a bola, uma bexiga de boi encomendada a Antônio Pajé. O Time local resolveu desafiar o Tabajara Futebol Clube, equipe organizada por Raimundo Bitu do Sanharol, que se orgulhava de ao longo do tempo nunca ter perdido uma partida sequer.

Quando a equipe do Tabajara entrou em campo, a banda cabaçal da Rua São Vicente tocou o Hino Nacional, antes do inicio da contenda houve um minuto de silencio não se sabe em louvor de quem, mas, quando começou aquele tradicional bate bola, Zé Menezes, filho de João do Sapo, jogador do Tabajara, calçava uma alpercata de rabicho feita por José Faustino, cujo solado era de um pneu com três dedos de altura.

Manuel de Pedro do Sapo, ponta esquerda do Roçado Dentro, observando os calçados do Zé Menezes falou: "Cum Zé de ti João de apragata na becança o diabo é quem vai". Rumou na direção de  casa, no que foi seguido por Braz, Chico da Formiga, Antonito Sousa, Antônio André e mais outros, dando por encerrada a contenda.

Definitivamente o Roçado Dentro  entendeu que Futebol não era o seu forte, então, passou a  investir na ideia do carnaval, no que foi muito  bem sucedido.


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