SOLIDÃO
Dedico aos colegas médicos
Na mata, padecendo sob o vento,
Num frio glacial, eu não me movo.
Num pranto de saudade do meu povo
Desejo um pouco de contentamento.
No seio da metrópole, eu me atormento,
Sofrendo grande dor, eu me comovo.
Sentindo-me tão só, sofro de novo,
Mas busco outro lugar... Até que eu tento!
No meio da estrada, eu sinto um medo,
Que diz, a mim, fazer longo degredo
Nas trevas da sofrida solidão.
E em choro, borrando o receituário,
Existe outro valente solitário
Largado nas entranhas de um plantão.
Parabens Dr. Savio.
ResponderExcluirUm poema de bela feitura.
Abraços.
Sávio, com esse poema voce disse tudo. Sofremos o mesmo teu mal. Solidão.Parabéns.
ResponderExcluirSávio, sente solidão quando faz as andanças com Hermecésar?Kkkkkkkkk
ResponderExcluirBrincadeira agora vou pra parte séria: Parabéns pelo soneto, senhor poeta. Gostaria de fazer uma homenagem pra vocês, médicos a sua altura. Infelizmente não chego lá, é bem mais simples. Faço apenas um ligeiro comentário: Se "O professor é como a vela, consome-se iluminando"; imagine MÉDICO!
Dr. Sávio Pinheiro
ResponderExcluirAté eu que não sou médico através do seu brilhante texto, feito da mais pura poesia, pude entender o que passa um médico em seu dia-a-dia de trabalho.
Parabéns!
Dr. Sávio,sei que é um lindo e comovente poema: mas, nunca mais se sinta só; pois mesmo distante, quero que saiba que estarei sempre junto de te em oração; e te acolho no meu abraço carinho e fraterno. Maria de Fatima Bezerra Cordeiro.
ResponderExcluirSávio você está cada vez melhor, parabéns!!!
ResponderExcluirÉricson e Dâmaris