Deixando o sol entrar, com ousadia
Puseste a menor roupa que havia,
Que tudo permitia bronzear.
Fechastes os olhos, feliz por fechar...
Te entregando ao sol do meio dia
Que cada vez, cada vez mais ardia
Num iminente orgasmo luminar.
Não pude me conter, enciumado,
E aquele nevoeiro carregado
Pedi que o sol, no céu, encarcerasse
E tu deixastes, que teu banho,
Num desejo ardente, sem tamanho,
Em vez do sol eu mesmo terminasse.
Mais um belo soneto com marca do José de Moraes Brito.
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