O sol nasce do mesmo jeito, forte e altaneiro. O vendedor de jornal esgoela, tal qual fizera no dia anterior. No sinal, o motorista impaciente com o sinal preguiçoso aperta com a mesma força a buzina do seu carro. O vendedor de picolé bendizerá o sol. Na praia, um porta-malas será aberto e a zoada de um axé perturbará todos os que não gostam de axé ou que estão com dor de cabeça.
No final, o sol, indiferente a quem não gostaria que assim fosse, também irá se por. E, no outro dia, um mesmo sol, um vendedor de jornal, um motorista impaciente, um falso baiano , um vendedor de picolé, farão tudo de novo. Em plena segunda-feira igual a tantas outras segundas-feiras que sucedem os domingos.
No final, o sol, indiferente a quem não gostaria que assim fosse, também irá se por. E, no outro dia, um mesmo sol, um vendedor de jornal, um motorista impaciente, um falso baiano , um vendedor de picolé, farão tudo de novo. Em plena segunda-feira igual a tantas outras segundas-feiras que sucedem os domingos.
Prezado Xico.
ResponderExcluirÉ assim mesmo. Um dia atras do outro. Muito igual. Nós nem sempre percebemos.
Obrigado por mais uma bela cronica.
MAS POR INCRÍVEL QUE PAREÇA SE FORMOS DAR VERDADEIRA ATENÇÃO AOS MÍNIMOS DETALHES; NENHUM DIA É IGUAL A OUTRO
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