A criancinha que ia de banco em banco, estendendo a mãozinha e recebendo acenos negativos de não. Ela queria desejar paz a cada fiel e não estava pedindo esmola.
No momento em que estou vivendo, passa-me pela cabeça essa historinha. Enquanto estudei e vivi entre vocês, sempre, estendia a mão, desatava minha voz, dizia verdades para agrado de uns e desprazeres de outros. Como a criancinha, minha mão aberta era um pedido de esmola: minha voz ativa era uma blasfêmia. O silêncio era a indignação.
No silêncio de uma igreja era confundida a intenção da pequerrucho, mas num meio em que eu me achava era tudo claro quando falava. Debalde. Quase Debalde.
Sim porque tenho certeza que muitos entenderam minhas palavras, minhas mensagens.
A criancinha desejava Paz!... A pressa, estupidez e egoismo dos maiores a desconheceu. Pena que nem o semblante triste de uma criança tenha demolido o seu fracasso.
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