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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 3 de junho de 2012

Quem acredita na sinceridade de Lula não deve ler esta postagem

Abaixo, o que escreveu o jornalista Fábio Campos na sua coluna publicada neste domingo – 3 de junho – no jornal “O Povo”, de Fortaleza. A conferir.

Não tenho vergonha de pedir desculpas" – disse então presidente Lula, na noite do dia 12 de agosto de 2006, portanto há quase seis anos, quando ocupou rede nacional de rádio e televisão para fazer um pronunciamento. Uma fala que certamente entrará nos compêndios de História do Brasil. O País vivia a efervescência de um escândalo que um ano antes começara a chegar ao conhecimento do distinto público. Era o mensalão, neologismo popularizado a partir de uma entrevista do então deputado federal Roberto Jefferson.

“Em resumo, em seu discurso, Lula pede desculpas ao povo brasileiro pelos acontecimentos que atingiram o seu Governo em cheio e envolveram personagens de proa do petismo, como o então chefe da Casa Civil, José Dirceu. Vale um “refresco” na memória. Afinal, há uma linha muito bem organizada que tenta colocar o mensalão como obra de ficção da imprensa. É a mesma linha que trabalhou agora para desmoralizar a denúncia elaborada pelo Ministério Público.

“Vejam a seguir alguns preciosos trechos da fala presidencial. Aqui, Lula diz, com todas as letras, que foi traído: “Quero dizer a vocês, com toda a franqueza, eu me sinto traído. Traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tive conhecimento”. Lula sugere a punição exemplar dos envolvidos: “Estou indignado pelas revelações que aparecem a cada dia, e que chocam o país... Se estivesse ao meu alcance, já teria identificado e punido exemplarmente os responsáveis por esta situação”.

“Lula falou do papel das instituições: “O Congresso está cumprindo com a sua parte, o Judiciário está cumprindo com a parte dele. Meu governo, com as ações da Polícia Federal, está investigando a fundo todas as denúncias. Determinei que ninguém fosse poupado, pertença ao meu Partido ou não, seja aliado ou da oposição”. Atentem para um trecho que se relaciona bem de perto com os fatos de hoje: “E vamos continuar assim até o fim, até que todos os culpados sejam responsabilizados e entregues à Justiça”. Pronto, foi o que de fato aconteceu. O processo está no Supremo há cinco anos.

“Enfim, ao fim da fala, um solene pedido de desculpas: “Queria, neste final, dizer ao povo brasileiro que eu não tenho nenhuma vergonha de dizer que nós temos que pedir desculpas. O PT tem que pedir desculpas. O governo, onde errou, tem que pedir desculpas”. Portanto, que o processo do mensalão seja julgado. Que os ministros do Supremo definam suas posições de forma independente, baseados exclusivamente nos autos do processo. Esta página precisa ser virada”.


8 comentários:

  1. Prezado Armando.

    Praqueles que não acreditam na imprensa. Mas não estão cegos ou moucos, e, ainda vêem e escutam acrescentei o vídeo como prova. Se não podem ler o texto também não poderão ver e ouvir o vídeo.

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  2. Está bem claro. No video o malandro tentava salvar sua pele, hoje tenta salvar a dos 38 bandidos do mensalão bem como a imagem de seu governo desastrado.

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  3. O Armando invadiu o nosso blog para acanalhar, só tem merda e bosta para postar

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  4. É verdade. Ele tem postado muito sobre Lula. E do Lula só se encontra isso que você fala. Mas ele avisou. Quem acredita não devia ler a postagem muito menos ver o video. Voce leu de teimoso. Podia ter evitado o aborrecimento.

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  5. Às vezes desconheço o nosso caro Giovanni Costa!

    Ele -- que normalmente é um pessoa educada, dotado de espiritualidade e defensor dos princípios religiosos --, quando lê alguma crítica ao ex-presidente Lula (ainda que feita com ética e palavras respeitosas), baixa o nível – nos comentários – com palavras que não combinam com a boa índole dele.

    Caro Giovanni:
    agora entendo( e só agora) as razões das guerras fanáticas ocorridas entre os povos cristãos na Idade Média. É que as simpatias políticas são mais fortes do que os princípios, valores e ensinamentos deixados por Cristo Jesus.

    Mas fique tranquilo, Giovanni.
    Depois desta ofensa recebida, por divulgar fatos -- amplamente divulgados por TODA A MÌDIA BRASILEIRA -- envolvendo o maior hipócrita, farsante e desonesto presidente da república que já tivemos, sinto-me desestimulado com uma reação insana como a que você fez.

    O fanatismo por esse “Cara” parece coisa do demônio. A Alemanha fez o mesmo com Hitler. Cuba tenta fazer com os ditadores da dinastia dos Castro...
    No Brasil tentam ressuscitar a metamorfose ambulante!

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  6. Prezado Armando Rafael

    Eu acredito na sinceridade do Lula, dita naquele momento. Hoje as nuvens são outras. como dizia a velha raposa política o mineiro Tancredo Neves: Política é como as nuvens hora está de um jeito hora está de outro. Para encerrar vou concluir com uma frase do Antonio Morais: "É muito arriscado escrever sobre declarações de políticos. As vezes falam uma coisa querendo dizer outra. E, muitas vezes passamos informações que não se confirmam depois."cic

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  7. Gostaria de prestar minha solidariedade ao colaborador Armando Rafael pela crítica de baixo nível que lhe foi feita. Espero que não se deixe abater por esse tipo de atitude, sempre proveniente de fanáticos desprovidos de argumentos. Aproveito também a oportunidade para parabenizá-lo pelo equilíbrio e a serenidade com que lida com esse tipo de baixaria. Confesso que não conseguiria ser tão polido ao replicar esse tipo de comentário.

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  8. Prezado conterrâneo Giovani Costa

    Você se utilizar das palavras para provocar, esse é um talento que poucos tem. Sou completamente incapaz de utilizar palavras que não possa dizê-las frente a frente com o oponente. Mas, tenho uma crítica a fazer ao seu texto. Merda e bosta é a mesma coisa. A intermete nos possibilitou uma das mais importantes formas de comunicação que é a comunicação escrita.

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