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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 4 de junho de 2012

2012 ano de eleições - Por Antonio Morais


Dr. José Iran Costa.

Dr. José Iran Costa, grande líder de nossa terra, fez politica dos anos 60 até 1982 aguardando a oportunidade certa  de se eleger prefeito de nossa terra.

Fez uma grande administração, construiu obras, o municipio cresceu, se desenvolveu sob o seu comando. Houve um adesismo interesseiro muito grande, talvez menor apenas do que existe hoje. Dr. Iran  tinha uma  excelente avaliação e grande popularidade. Qualquer candidato que apresentasse  ganharia a eleição, como de fato aconteceu. 

Na minha avaliação o grande equivoca de sua  historia politica, foi não escolher o seu sucessor como devia. Algumas reuniões aconteceram em minha casa no Crato. Dr. Iran deixou de  usar sua autoridade de escolha e passou as decisões para terceiros. Nas reuniões com  20 ou 30 pessoas cada um era  dono do pedaço. Numa pré-convenção também em minha casa em Crato, ficou decidido que os candidatos seriam Tibúrcio Bezerra prefeito e Lazaro Pinho vice. A dupla caiu  em campo, de casa em casa visitando eleitores. Quando me encontrei com Chico Quinkas perguntei: E aí Chico, qual a receptividade dos  candidatos na sua região: Ele respondeu bem calmo: "Quando disse quem era quase apanho".

Pra concluir, João Francisco decidiu ser o candidato. Disse ao Dr. Iran: não faça isso. Ele confiou. João Francisco se elegeu, e criou enormes dificuldades  para a trajetória politica do Dr. Iran daí por diante.

Politica se faz com amigos, correligionarios e partidários de tradição, e nunca com adesistas por conveniencias. Fica o aviso pra quem está em processo de escolha.

2 comentários:

  1. Morais,
    Política séria é uma coisa. Difícil é conciliar os diversos tipos de interesses e ainda ter a preocupação com a recptividade popular.Não adianta querer forçar a barra e empurrar goela abaixo um nome rejeitado pelo povo. Por isto é importante a consulta as bases. Consultar as pequenas lideranças nos quatro cantos do município.Veja também o que aconteceu com o grupode Pedro Sátiro em 1996.
    Não existe eleição ganha antes da apuração.
    Outro detalhe: respeitar o adversário (como no futebol), confiar que o adversário é fraco sem saber o que se passa na cabeça do eleitor.Em 2000, Liduina Meneses, me contou muito triste que um velhinho chegou prá ela e disse: Eh, D. Liduina,esse ano vai ser o ano da falsidade.Pois cada eleição deixa sua marca.
    Política é uam ciência, que exige o máximo de respeito ao povo (não só ao eleitor do partido),portanto neste momento pré-convenção todo cuidado é pouco.Aquilo de tirar do bolso do paletó o nome do candidato, isto era coisa de coronel.Quanto ao Dr. Iran, foi um grande lídere um grande administrador, numa época muito difícil.Deixou sua marca na História d enossa terra e jamis poderá ser esquecido.

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  2. Prezado Geovane.

    Eu quis dizer que se Dr. Iran usa a prerrogativa de escolha que era dele, e lança, Dr. Tercio Costa, Lazaro Pinho ou outro amigo qualquer, teria sido eleito do mesmo jeito e, não teria sido traído.

    Os fatos nunca servem de exemplo. E, pode sair um candidato do tipo nessa eleição. Vai ser trabalhoso eleger e, o pior, com possibilidades de perder a eleição depois da posse.

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