Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 9 de julho de 2012

INTERNATO FEMININO - Por Mundim do Vale.


No dia 06 de julho passado,eu passava na Av. Godofredo Maciel na Parangaba, com Valdízio Correia e as primas Magnólia Fiúza e Didí Morais. Chegando em frente da antiga Boite da Leila, eu apontei na direção de lá e falei:
- Tá vendo ali. Valdízio? Se lembra?
- Ora se não. Me lembro demais, nós andamos muito alí.
Magnólia muita curiosa perguntou:
- E o que era que funcionava alí?
- Era um internato de moças, nós andavamos aí atrás de namorar com as conterrâneas, passamos muitas noite acordados naquele terraço. A diretora Leila era muito repressora, mas a gente dava um traço nela e ficava escondido atrás daquelas plantas.
- Valha! Pois eu nunca ouví falar que nos internatos de moças, andasse homens não.
Foi naquele momento que a Didí Morais resolveu falar também:
- Mais mulher. Tu tá acredidando na história desse dois? Pois eu tou achando que isso é conversa fiada.

Tinha razão a prima Didí. Aquela casa nunca foi internato feminino e nem tinha garotas de Várzea Alegre.

Dedicado ao vereador Carlos Renir, que andava muito naquela casa e ainda tratava a madame por Madrinha Leila.

Um comentário:

  1. Mundim.

    A Leila era pra Fortaleza como Glorinha para o Crato e Antônia de Canela pra Várzea-Alegre. Um internato e tanto.

    ResponderExcluir