Em Varzea-Alegre, nessa passagem de ano, pude comprovar quão humorada é nossa gente. Onde passei encontrei memorialistas e historiadores. Cada um, a seu modo, contou historias e estorias de nossa gente. Historias e estorias verdadeiras que não podemos publicá-las porque a censura ultrapassa os 100 anos, e nenhum de nós temos.
Uma delas, que não revelo o protagonista nem sob tortura, a querela tratava de um nosso conterraneo, que de uma hora para outra se tornou um grande namorador, ignorando os preceitos morais e religiosos da epoca.
A familia se reuniu e resolveu formar uma CPI para botar a baixo o romantismo do conquistador. O sogro, decididamente, não concordou em fazer parte, alegando que o genro era desbocado, a sogra assumiu suas funções. Feita a reunião, foram a cima e foram a baixo, sem que ninguem tivesse a devida coragem de tocar no assunto.
Dado momento o namorador disse: Eu sei o que vocês querem, mas, é bom que fiquem sabendo que só tem um jeito: Vocês me caparem. A reunião ficou empolvarosa, a sogra fungiu pra casa resando, sacrilegio maior não podia haver e, ao contar a historia ao marido, ouviu do mesmo: " Cadê que eu fui".
Já Raimundo Inacio,quando trataram do assunto de um possivel namoro com uma sirigaita ele calado imaginava: Ah! se fosse.
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