Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CADÊ QUE EU FUI - POR ANTONIO MORAIS

Em Varzea-Alegre, nessa passagem de ano, pude comprovar quão humorada é nossa gente. Onde passei  encontrei memorialistas e historiadores. Cada um, a seu modo, contou historias e estorias de nossa gente. Historias e estorias verdadeiras que não podemos publicá-las porque a censura ultrapassa  os 100 anos, e nenhum de nós temos.

Uma delas, que não revelo o protagonista nem sob tortura, a querela tratava de um nosso conterraneo, que de uma hora para outra  se tornou um grande namorador, ignorando os preceitos morais e religiosos da epoca.

A familia se reuniu e resolveu formar uma CPI para botar a baixo o romantismo do conquistador. O sogro, decididamente, não concordou em fazer parte, alegando  que o genro era desbocado, a sogra assumiu suas funções. Feita a  reunião, foram a cima e foram a baixo, sem que ninguem tivesse a devida coragem de tocar no assunto.

Dado momento o namorador disse: Eu sei o que vocês querem, mas, é bom que fiquem sabendo que só tem um jeito: Vocês me caparem. A reunião ficou empolvarosa, a sogra fungiu pra casa resando,  sacrilegio maior não podia haver e, ao contar a historia ao marido, ouviu do mesmo: " Cadê que eu fui".

Um comentário:

  1. Já Raimundo Inacio,quando trataram do assunto de um possivel namoro com uma sirigaita ele calado imaginava: Ah! se fosse.

    ResponderExcluir