Há 30 anos, nos mudamos para a casa do Sossego. Plantei um mangueira dessas antigas e, hoje a mangueira safreja o ano inteiro. Toda época do ano tem manga madura, manga verde e galhadas com flores.
Não sabia que nos dias atuais eu ia ter uns clientes tão chegados a manga. O Aluisio, o primeiro da esquerda para direita, tem fama de comelão. Sempre que vem ao Crato, a primeira coisa que pede é a cuia de mangas que o avô junta.
Da ultima vez que me visitou a cachorra comeu o que foi de mangas que cairam. Ele me deu uma lição: Vovô o Senhor amarra a cachorra, espera as mangas caírem, guarda-as e depois solta a cachorra.
Mas, a historia que quero contar trata-se da grande festa que houve ontem no Creva, só bandas eram três. A babá do Aluisio resolveu ir a festa, se paramentou toda, fez cabelo, pintou os olhos, fez sombra, escova, botou ruje, pó de arroz e baton. Aluisio observando a peleja, determinada hora falou: Essa historia de Ritinha ir festa não está certo. Quem vai fazer o meu almoço amanha?
Esses meus netos têm cada peraltice que dá dez. Eu já não estou a contar para evitar que me chamem de mentiroso.
ResponderExcluirQuanto a fama de comelão do Aluísio a foto prova: O joão Pedro está com uma banda da manga, o Dr. Menezes Filho com um quarto e o Aluísio com uma manga inteira.
Essa foto lembrou-me do meu tio Chico Bitu, que por sua fez gostava muito de manga. Certa vez ele foi fazer uma visita a sua irmã Digisus, no Arapuá, com Raimundo, seu filho na garupa da burra e, antes de cumprimentar os presentes foi logo dizendo: Digisus!!!!!!!!, Arranja ai logo uma faca bem amolada e dirigiu aos pés de manga, com vista a matar o seu desejo. Meu tio fez a festa assim como Dr. Meneses e seus filhos. Olha, afirmo com certeza; são todos da família, que adoram essa deliciosa fruta.
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