É interessante o antagonismo dos políticos antes e depois de chegar ao poder. Vou citar três casos típicos como exemplo para que você compare ao contexto geral.
Paulo Brossard de Sousa Pinto.
Senador da Republica, Ministro da Justiça e Ministro do Supremo Tribunal Federal. Homem culto, grande tribuno e um dos políticos mais corajosos de todos os tempos. Como senador de oposição ao regime militar não houve nenhum mais competente. O governo monitorava suas ações, palavras e atitudes. Certa feita, em comício no Rio Grande do Sul, disse: Estou sabendo que está cheio de milicos, no meio do povo, para ouvir o que aqui vai ser dito, e, eu peço que limpem bem os ouvidos e vão dizer aos seus amos que vocês fazem parte de uma classe muito mal paga por eles.
Quando Ministro de Estado da Justiça, na invasão de Angra, por ocasião da desocupação pela policia, morrerão três trabalhadores. Perguntado como via a atitude policial ele foi bem claro: Pra servi de exemplo e ninguém invadir bens públicos ou privados.
Eduardo Matarazzo Suplici.
Senador com vários mandatos, o mais babaca, inútil, eleito por força de demagogia barata, péssimo tribuno, dicção horrorosa, porém, nada melhor achava do que ser hipócrita. Antes, adorava ficar do lado de presos, invasores de terras, e, bandidos, tudo em nome dos direitos dos cidadãos. O mais subserviente senador que vi na historia. Diz uma coisa hoje, defende outra amanha. Tempos outros, Suplici estaria andando com essa cubana nos ombros, hoje se esconde por trás do medo de perder a legenda e a boquinha de ser candidato novamente a cargo eletivo.
Luiz Inácio da Silva.
Esse o mais cara de pau de todos. Do Lula não precisa falar. Que ideias, que gestos de antes o malandro defende hoje? Nenhum, porém, tudo que era politico seboso e safado, na sua visão anterior, está recuperado, reabilitado e protegidos da ameaça de extinção.
Bem dizia o Leonel de Moura Brizola: "O Lula para ser e se manter presidente é capaz de pisar no pescoço da mãe dele".
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