Aquela que um dia pareceu ser chapa possível para a disputa da Presidência da República — Aécio Neves na cabeça e Eduardo Campos de vice — tornou-se combinação improvável para 2014, mais pelo crescimento do governador de Pernambuco, que hoje é alternativa real de contraponto à reeleição de Dilma Rousseff e não aceita ser vice nem mesmo na chapa oficial. Falta, porém, definir em que campo ele exercerá o papel de oposição.
Se não tem dificuldades em criticar o PT, Campos não se sente bem no papel de opositor de Dilma, e muito menos de Lula. Não será fácil, portanto, desenhar uma candidatura que não seja de oposição “a tudo isso que está aí”, mas a pontos específicos.
O governador de Pernambuco corre o risco de fazer uma campanha como a da ex-senadora Marina Silva em 2010, que em nenhum momento criticou a candidata do PT diretamente, embora tivesse divergências tão graves com ela que acabaram levando-a a deixar o governo.
Marina tinha a vantagem de ter uma bandeira clara, a da defesa do meio ambiente, que bastou para que tivesse cerca de 20% dos votos. Mas faltou-lhe “gosto de sangue na boca” para se opor ao PT. Campos tem a vantagem de não ser petista, como Marina sempre foi durante toda a sua vida política.
Ao contrário, o neto de Arraes tem consigo lembranças de tentativas de golpe contra seu avô arquitetadas por José Dirceu, que queria tirar o PSB do grupo de Arraes com a ajuda de Garotinho, que chegou a disputar a Presidência da República pelo partido em 2002.
O Modelo de fazer politica do PT e do Lula é reunir toda cambada, de processados ou condenados e, impedir que existem outras candidaturas.
ResponderExcluirO negocio é disputar sozinho. Não sei porque tanto medo. Deve ser por não confiar nas pesquisas compradas com altos índices de popularidade.
Na verdade na hora do voto não se confirmam, tem sempre um segundo turno e um resultado apertado.