Continuando com a historia do rádio contada na postagem anterior, o pobre homem resolveu aventurar-se numa troca.
Propôs trocar o radio numa espingarda. Chico falou que já tinha trocado a espingarda numa bicicleta. O Homem propôs trocar na bicicleta Chico argumentou já ter trocado num relógio. O homem propôs trocar no relógio, Chico disse que havia trocado numa égua que a égua morreu. Finalmente o homem desistiu e foi embora.
Dona Heloina, a mãe do Chico disse: Vije Maria como tu troca Chico, e, ele com um riso apertado entre um lábio e outro arrematou: Mãe, trocar era quando eu era menino.
Estávamos eu, o meu pai, Chico Piau e Dona Heloina, a mãe do Chico, sentados na calçada da casa da rua Luiz Afonso Diniz quando chegou um rapaz do sitio Capão com um radio enorme na cabeça para devolvê-lo.
ResponderExcluirO moço estava virado num siri, pois havia comprado o radio para ouvir a programação da Radio Cultura e, não conseguia sintonizar. Com esse argumento se achava no direito sagrado de devolver o radio e receber a quantia paga.
Alegadas as razões Chico respondeu para o suplicante: Quando este radio foi feito ainda não existia a radio Cultura, portanto o defeito não é do radio. Não aceito a devolução.
Porém, devolveu a importância correspondente a negociação.