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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 17 de setembro de 2013

007 - Varzea-Alegre, politica antiga - Por Antonio Morais

Adegildes Correia, filho de José Correia Sobrinho, neto do Coronel Antônio Correia. Sua mãe Isabel de Figueiredo faleceu por ocasião do parto e, seu pai suicidou-se pelo trauma sofrido. Foi prefeito de Várzea-Alegre de 1951 a 1954.

A bem da Cultura.

Há poucos dias, comentando uma postagem eu disse que ia levantar a polemica que se segue. Na década de 80 do século passado, o presidente Fernando Color de Melo nomeou o Coronel José Adauto Bezerra, ex-governador do Ceará, ex-deputado federal e grande líder regional e banqueiro para o ínfimo cargo de superintendente da Sudene, instituição que facilitava a ladroagem politica do nordeste.

Ciro Gomes, então governador do Estado do Ceará, e, adversário do Adauto Bezerra, no seu jeitão desaforado, grosseiro e deselegante, perguntou se o Adauto Bezerra estava Superintendente da Sudene porque era um grande técnico conhecedor dos problemas do setor ou porque estava precisando de um emprego? Como não era uma coisa nem outra Adauto Bezerra fez bunda de ema, se demitiu.

Há poucos dias, recebi um email da Secretaria de Cultura de Várzea-Alegre perguntando o período em que "Argemiro Correia" foi prefeito de Várzea-Alegre. Em tempo algum existiu Correia com o nome de Argemiro, muito menos no desempenho das atribuições de prefeito. A secretaria deve ter confundido com Adegildes Correia, prefeito de 1951 a 1954, eleito num pleito  suspeito de fraudes, cujo opositor foi Vicente Primo.

Repetindo o Ciro Gomes pergunto eu: Quem está a frente da Secretaria de Cultura de Várzea - Alegre domina o conhecimento da cultura local, conhece tudo do segmento, é um estudioso do assunto ou está porque precisa de um emprego?

Se for a segunda hipótese, aconselho o nobre e ilustre prefeito, em quem depositei o meu voto e confio plenamente, a pagar o salario, e, em nome do conhecimento cultural e histórico convidar uma personalidade do ramo para ocupar o cargo em referência.

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