O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, anunciou nesta sexta-feira, por meio de nota, que o partido vai "marchar em definitivo para a oposição" ao governo Dilma Rousseff. A postura deve ser referendada pela Executiva Nacional da legenda, depois de a Operação Lava Jato atingir o ex-presidente Lula e de o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, revelar em delação premiada que Dilma teria articulado uma interferência nos rumos da investigação - o que ela nega.
"Os acontecimentos dos últimos meses evidenciam um quadro de deterioração ética que foge à normalidade", escreveu Siqueira. "O funcionamento das instituições de Estado - Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal - deve ser respeitado em uma democracia, de modo que ninguém possa ser sacralizado e, menos ainda, vitimado simplesmente por responder a acusações que pesem contra ele, independentemente do cargo que ocupa ou que ocupou. Em uma democracia madura, ninguém se surpreende com ações dessa natureza por órgãos de Estado.
" O PSB mantinha postura crítica ao governo, mas não se declarava oposição nem situação, depois de se afastar de vez do petismo e de ter lançado candidato próprio à Presidência em 2014: então no PSB, a ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, assumiu a candidatura depois da morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Em nota, a Rede disse nesta sexta que "a gravidade dos fatos requer todo apoio à investigação profunda e rigorosa de todos os envolvidos" e criticou a incitação ao confronto nas ruas - como tem feito o PT.
O mesmo tempo que foi dado para os promotores foi dado também a Lula. Os promotores mostraram as denuncias e o Lula não as justificou, não se defendeu. Usou seu tempo para se vitimizar, gemer e chorar na TV.
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