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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Crônica do fim-de-semana: Ainda sobre o charme da “Monarquia” –– por Armando Lopes Rafael

Charme da Família Real Inglesa
   Nenhuma pessoa, ainda que seja defensora do regime republicano, pode em sã consciência negar que as Monarquias constitucionais têm um charme discreto que sobrepuja, de longe, os desacertos das repúblicas com seus governos geralmente corruptos. Por que será o povo mantém o interesse pelo charme da monarquia?
O que levou 2 bilhões de pessoas – em todo o mundo – a ficarem diante dos aparelhos de televisão para acompanhar o casamento do Príncipe William com Kate Middleton? Certamente não é só porque os dois formam um casal bonito, jovem e dos tempos atuais. A futura Rainha da Inglaterra, Kate Middleton, nascida em berço simples, sem qualquer parente na aristocracia, trouxe um pouco da Inglaterra comum para o Palácio de Buckingham.
 
   Há algo mais, no entanto, por trás da preferência da esmagadora maioria dos ingleses, pelo regime de governo monárquico! As agências de notícias divulgaram que apenas 13% dos ingleses preferem outra forma de governo no Reino Unido. É pouco, muito pouco, já que 87% dos ingleses desejam – segundo a pesquisa – a continuidade da monarquia.

   Mas, qual o atrativo desta forma de governo?

     A monarquia constitucional parlamentar – a vigente no Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia, e, por extensão, Canadá, Austrália, Nova Zelândia) – é o sistema de governo mais adequado à plena democracia. O monarca, atuando como um observador e “fiscal” permanente dos atos do governo, garante o cumprimento devido das leis, projetos e determinações, além de zelar, também, pelos interesses dos grupos “minoritários”, tais como aqueles vinculados à oposição.

     A realidade verdadeira dos fatos nos mostra que a Monarquia continua sendo a forma mais moderna, mais eficaz e mais barata de governo!  Monarquia quer dizer também democracia, liberdade de expressão, imprensa livre e nenhuma corrupção... Monarquias são, hoje, os países mais liberais e mais adiantados do mundo, com a melhor distribuição de renda e os padrões de vida mais elevados. Os exemplos são Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Espanha, Canadá, Austrália e Japão, dentre outras.  Juntas, essas nações são responsáveis por uma imensa fatia do chamado PIB mundial. Entre os 25 países mais ricos e democráticos do mundo, 18 são Monarquias, ou seja, as monarquias constituem a esmagadora maioria dos países que deram certo.

       Respeitemos as preferências dos povos que mantiveram suas monarquias. Quanto a nós, vítimas da República, purguemos nossas dores por continuar a ler – todos os dias – notícias sobre: os mensalões, petrolões, propinas, políticos despreparados e corruptos, falência da saúde, segurança e educação pública; assaltos, violência e outras mazelas que se alastram nas cidades e no campo. De quebra temos ainda a pior distribuição de renda do planeta, a miséria das periferias, um Estado caótico e impotente para solucionar tantas coisas erradas... Um governo republicano que continua a fraudar e enganar a boa fé dos seus sofridos “cidadãos”...  Antes fôssemos súditos de alguma charmosa Família Real...
"Charme republicano": Durante umas "Férias Presidenciais", numa praia da Bahia em 2009, o ex-presidente Lula, à frente da Primeira Dama, dona Marisa, carrega o isopor com cervejas na cabeça...
             

Um comentário:

  1. Não há o que acrescentar. As fotos dizem tudo. Toda a diferença mostra para onde o Brasil foi levado e quem o nivelou por baixo

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