Incrível:
economistas veem possibilidade de forte apreciação da moeda brasileira a
partir de agosto, caso a saída definitiva da presidente afastada Dilma
Rousseff se confirme
Fonte: Site VEJA
Para
um conjunto de economistas, caso o Senado confirme a saída da
presidente afastada, a confiança de investidores externos tende a
crescer - e a confiança no quadro político é o elemento que falta para a
injeção de recursos no país, que já tem títulos e ações com
rentabilidade bastante atrativa(Ueslei Marcelino/Reuters)
Um
segmento de economistas avalia que o real pode passar por uma nova
rodada de valorização a partir de agosto, caso o Senado confirme a saída
definitiva da presidente Dilma Rousseff. Os analistas observam que o
ingresso de recursos externos na economia brasileira tende a aumentar
com o avanço da confiança de investidores externos no país.
Se
sacramentado o impeachment, o otimismo seria alimentado por mudanças
estruturais na área fiscal, como a aprovação pelo Congresso do teto de
gastos públicos vinculados à inflação e o lançamento de uma proposta de
reforma da Previdência Social. A confiança tende a elevar a demanda por
títulos nacionais, especialmente de renda fixa, mas também por ações. Os
investidores já têm como atrativo a elevada rentabilidade oferecida por
papéis brasileiros - o alto juro básico, de 14,25% ao ano, sustenta
esse rendimento -, mas a demanda está represada pela incerteza no quadro
político.
Para
Alberto Ramos, diretor de pesquisas para a América Latina do banco
Goldman Sachs, "o câmbio pode ir para 3 reais ou abaixo dessa marca em
poucos meses", após definido o impeachment de Dilma Rousseff, com sinais
firmes da evolução das propostas do governo de correção da gestão das
contas públicas. Entre os destaques das propostas, afirma, está a
aceitação pelos parlamentares da emenda constitucional que determina que
as despesas do Poder Executivo não mais terão aumento real.
Michel Temer exonerou hoje 12 dos 24 membros do Conselho Nacional de Educação que tinham sido nomeados por Dilma Rousseff antes do prazo legal.
ResponderExcluirO desaparelhamento foi solicitado pelo ministro Mendonça Filho com base em pareceres da AGU e da subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.
Fábio Medina Osório e Gustavo Rocha, pela primeira fez, concordaram que houve desvio de finalidade nas nomeações, que só poderiam ser feitas em julho.
“Agora, o presidente Temer poderá escolher seus indicados. Nada impede que ele reaproveite um ou outro nome entre os antigos conselheiros”, disse Mendoncinha.