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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 24 de julho de 2016

A morte de Stalin, a vitória de Deus

O texto abaixo foi extraído do depoimento de Svetlana Aleluievna, filha do ditador Josef Stalin, e consta no livro "Vinte Cartas e um Amigo", transcrito das “Notas e Informações" de "O Estado de São Paulo", de 4 de março de 1973.  Nela, constata-se que Stalin morreu longe da graça de Deus. A vida dele foi a de um ateu e de um propugnador do ateísmo. De um homem que, ainda que se às ocultas acreditasse em Deus, de tal maneira ofendeu o Criador, que é de se presumir que tenha caído no pecado do desespero, ou no pecado da negação da existência de Deus. Confira o texto da filha de Stalin:

“A respiração fazia-se cada vez mais ofegante. Nas últimas doze horas tornou-se claro que a fome de oxigênio crescia. A face escurecia e se alterava gradualmente; seus traços se tornavam irreconhecíveis, os lábios tornavam-se negros. Na última hora, ou nas últimas duas, ele simplesmente se foi sufocando. Agonia espantosa! Um homem era estrangulado sob os olhares de todos.
Em dado momento – não sei se foi realmente assim, ou se assim me pareceu, evidentemente já no último minuto, de repente, ele abriu os olhos e os voltou para todos aqueles que estavam em sua volta. Foi um olhar terrível! Talvez louco, talvez furibundo e cheio de terror, diante da morte e diante dos rostos desconhecidos dos médicos que se inclinavam ante ele.
E o seu olhar passeou sobre todos durante certa fração de minuto. E a esta altura – foi uma coisa incompreensível e horrível, que até hoje não entendo, mas não posso esquecer – a esta altura ele ergueu improvisamente para o alto o braço esquerdo, que não estava paralisado, e com ele apontou para o alto, ou talvez nos ameaçou a todos. O gesto permaneceu incompreensível, mas foi cheio de ameaça e não se sabe a quem se dirigia. No instante seguinte, a alma, feito o último esforço, se destacou do corpo".

Para uma pessoa que sabe interpretar essas cenas com os olhos da fé, uma só coisa constata como epílogo: a vitória de Deus!
Fonte: Revista “Catolicismo”.

2 comentários:

  1. Deus triunfa sempre. Certa feita, perguntei a minha avó porque as vezes demorava um pouco a chegar o auxilio e ela respondeu - é porque está testando nossa fé.

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  2. Falando sobre a morte de Stalin, assim se expressou o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira
    “Stalin, que não tinha feito outra coisa na vida a não ser governar pelo terror, em certo momento se dá conta da situação em que está e, impulsionado pela força do ódio, abre os olhos – e talvez considerando-se envenenado, vítima de uma conspiração –, fita todo o mundo com um olhar terrível e, sentindo confusamente que estava sendo derrotado, procura reagir. Então, levanta o braço que ainda tem disponível, numa ameaça... porque é a única coisa que sabia fazer. Pouco depois, Deus chama sua alma para julgamento. O braço cai, e ele não é senão um cadáver...
    O homem que tinha odiado a vida inteira, que tinha governado pela brutalidade a vida inteira, esse homem verga, esse homem quebra, esse homem rui. Depois, é a placidez do cadáver”...

    Em síntese, como dizia Antônio Conselheiro: “Só Deus é grande!”

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