“Meu Pai, Dom Pedro Henrique, deu ao Brasil o exemplo, não tão frequente em nosso País e em nossos dias quanto seria de desejar, de um chefe de família modelar, que com sua esposa, minha Mãe a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, nos ensinou – a mim e aos meus onze irmãos e irmãs – que nós, mais ainda do que quaisquer outros brasileiros, temos pesadas obrigações para com nossa Pátria, e devemos estar sempre dispostos a servi-la em qualquer campo e em qualquer momento que isso nos seja pedido.”
Este mês de julho de 2016 marca o 35º aniversário da ascensão do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança à posição de Chefe da Casa Imperial – e, portanto – Imperador “de jure” do Brasil em decorrência do falecimento de seu Pai, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981). (“De jure”-- em latim clássico de iure -- é uma expressão latina que significa "pela lei", "pelo direito"),
Ao longo dos sessenta anos em que foi Chefe da Casa Imperial do Brasil, tendo sucedido diretamente à sua venerável avó, a Princesa Dona Isabel, a Redentora, o Príncipe Dom Pedro Henrique soube encarnar os valores da Monarquia Brasileira, além de dar o exemplo enquanto pai de família e homem cristão exemplar. No período em que ainda vigorava a Cláusula Pétrea, infame dispositivo constitucional que punha os monarquistas fora da lei, o Príncipe Dom Pedro Henrique conseguiu ter, ainda no exílio e, depois, já vivendo no Brasil, uma ação discreta, porém catalisadora, que manteve acesa a chama dos ideais monárquicos, inspirando o surgimento de grupos monarquistas em todo o País.
Voltemos a Dom Luiz. Em 7 de setembro de 1987, Dia da Independência, o Príncipe Dom Luiz enviou uma carta aos membros da Assembleia Nacional Constituinte, que elaboravam a nova Constituição (depois conhecida como “A Constituição de 1988”, a sétima da República) , e expôs o quanto seria injusto e antidemocrático que se mantivesse a Cláusula Pétrea contra os monarquistas, em um momento em que até mesmo os comunistas mais extremados recebiam anistia política. A constituição de 1988 derrubou a triste Cláusula Pétrea e determinou a realização de um plebiscito para o povo escolher a forma de governo do Brasil entre a Monarquia e a República.
Mesmo após a realização do plebiscito, ninguém ousou dizer que o regime republicano estava legitimado no Brasil, pois era evidente o quanto o pleito havia sido fraudado. Entrementes, continuou a atuação monarquista, centrada nas sábias diretrizes, muito mais sociais do que políticas, do Príncipe Dom Luiz, que, contrário à formação de um partido monarquista, sempre preferiu uma atuação cultural – no mais amplo sentido da palavra.
Infelizmente, o nosso querido Brasil se encontra no momento de maior decadência de sua história. A imoralidade tomou conta da República e só se encontram desânimo e desesperança em nossas instituições – com raríssimas e honradas exceções. No entanto, o Príncipe Dom Luiz, nosso Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo “de jure”, e o ideal que Sua Alteza representa pairam acima de toda essa baixaria, constituindo uma autêntica e brilhante reserva moral para nossa Nação, uma certeza de que dias melhores virão – e isso pode estar muito mais próximo de acontecer do que parece.
Fossemos uma nação séria como a Inglaterra, nosso povo – ao invés de
gritar nas ruas “Fora Dilma, e leva Lula junto”, diria nas solenidades
cívicas: DEUS SALVE O IMPERADOR!
Um dia eu estava fazendo uma consulta com o médico barbalhense Giovane Livônio Sampaio e ele fez uma definição para a monarquia que me convenceu ser a melhor forma de governo. "O monarca sabe que deixará para o seu filho o legado do seu reinado. Assim zela, se esmera e faz o melhor porque não quer deixar para o filho um país que não seja honrado, digno e decente".
ResponderExcluirDiferentemente na republica os governos aproveitam o seu tempo com roubos, trapaças para se garantirem e se arrumarem para sempre na vida.