A Operação Métis só reforça o entendimento de que a Polícia Legislativa, cooptada pelo poder político, deveria ser extinta. Além de ser usada como 'guarda pretoriana' dos excelentíssimos senadores, tem um custo altíssimo e representa um flagrante desvio institucional.
Cada um dos 120 policiais do Senado ganha, em média, R$ 17 mil, além de gratificações, auxílios e comissões. É mais que o dobro de um policial federal.
Além disso, os agentes legislativos não estão expostos a risco e tampouco precisam cuidar de portarias e corredores - trabalho feito pela segurança terceirizada.
Possuem viaturas, portam armas letais e pistolas de choque, podem fazer revistas e deter quem ameaça a ordem. Dispõem também de equipamentos para detecção de grampos e autonomia para rastrear e-mails - um poder, obviamente, desmesurado.
Um trecho da nota de Paulo Bauer, líder do PSDB no Senado, diz que "a operação de hoje da Polícia Federal no Senado levanta graves suspeitas sobre a atuação da Polícia Legislativa".
ResponderExcluirE mais graves ainda sobre Renan Calheiros, senador.