O libelo de Lula na Folha de S. Paulo tem um propósito muito claro, resumido no seguinte parágrafo:
“Entre as dezenas de réus delatores, nenhum disse que tratou de algo ilegal ou desonesto comigo, a despeito da insistência dos agentes públicos para que o façam, até mesmo como condição para obter benefícios”.
Lula sabe que está sendo incriminado por seus dois melhores amigos empreiteiros: Emilio Odebrecht e Léo Pinheiro. E sua defesa pretende argumentar que eles confessaram porque foram acossados pela Lava Jato.
Lula, de fato, em outro trecho do libelo escrito por seus advogados, diz que os procuradores “tornaram-se prisioneiros das mentiras que criaram, na maioria das vezes a partir de reportagens facciosas e mal apuradas. Estão condenados a condenar e devem avaliar que, se não me prenderem, serão eles os desmoralizados perante a opinião pública”.
A Lava Jato está condenada a condenar Lula apenas porque ele condenou a Petrobras - e o Brasil - a pagar propinas à sua ORCRIM.
Apesar de Lula chorar, articular, esbravejar, a grande verdade e nenhum artigo de página inteira na Folha vai esconder, é que ele é vítima de si mesmo, de sua ganância, de seus erros e atitudes tomadas quando achou –e ainda acha- que o Brasil virou sua propriedade pessoal.
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