Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Uma histórica encantadora: Canonizado o menino mexicano que morreu para defender a Fé Católica


Domingo. 16 de outubro de 2016. Em missa televisionada para o mundo inteiro, o Papa Francisco declara que a Igreja Católica tem novo santo: São José Luís Sánchez Del Rio, um menino assassinado aos 14 anos, no interior do México.

Transcrevo a seguir um texto escrito pela Equipe Christo Nihil Praeponere, sobre o novo Santo da Igreja Católica:

“José Luiz Sanchez Del Río nasceu a 28 de março de 1913, na cidade Sahuayo, província de Michoacan, México. Vivia uma vida comum, como qualquer outro menino do interior do México, até que esta normalidade foi quebrada pela ascensão de Plutarco Elias Calles à Presidência da República mexicana.
“Este presidente tirânico, declaradamente socialista e maçom, empreendeu em todo o México uma das maiores perseguições que a Igreja Católica sofreu no século XX.

Com o pretexto de “livrar a nação do fanatismo religioso" (qualquer semelhança não é mera coincidência), Plutarco Calles iniciou uma investida militar contra padres, religiosos e fiéis leigos que demonstrassem qualquer sinal da fé católica. Confiscou todas as Igrejas, prendeu e matou padres, bispos, frades, freiras dentre muitos outros. Após tanta perseguição, um grupo de fiéis católicos viu-se obrigado a pegar em armas para garantir a sobrevivência da Igreja Católica. Esta contrarrevolução ficou conhecido como “Cristiada” ou “Guerra Cristeira”, em homenagem aos combatentes católicos que eram conhecidos como “Cristeros”.

“Um dia, ao visitar o túmulo do beato mártir Anacleto González Flores, que havia morrido durante a perseguição de maneira brutal e impiedosa, José Luiz Sanchez Del Río rezou a Deus, pedindo para que ele também pudesse morrer pela manutenção de sua Fé. Então, aos 13 anos de idade, foi procurar o general Prudencio Mendoza, comandante das forças católicas, que tinha sua base na vila de Cotija, para que pudesse ingressar no exército cristero. Ao chegar, dirigiu-se ao general que o indagou:
- O que viste fazer aqui meu rapaz? Ele respondeu:
- Vim aqui para morrer por Cristo Rei. 

“A sinceridade daquelas palavras e o vívido olhar destemido daquele nobre rapaz ressoaram profundamente no coração do general cristero, que autorizou sua entrada na milícia.
Em fevereiro de 1928, cerca de 1 ano após o seu ingresso no exército cristero, o menino e seus confrades foram surpreendidos numa emboscada. José Luiz cedeu seu cavalo ao líder da resistência, sendo capturado pelos sádicos soldados do governo de Plutarco.         

Na intenção de fazer com que o menino renunciasse sua fé, descamaram a planta de seus pés até as nervura e o amarraram em um cavalo, obrigando-o a andar por cerca de quatorze quilômetros a pé e descalço. Não precisamos aqui dizer o nível de dor que esta pobre criança sentiu, mesmo assim, nos momentos em que as dores lhes eram insuportáveis, o menino cheio da Graça Divina Bradava em voz alta e vigorosa “Viva Cristo Rey e la Virgem de Guadalupe!"  

No dia seguinte, 10 de fevereiro de 1928, uma sexta-feira, o menino que estava prestes a completar 15 anos foi fuzilado pelos soldados do Exército do Presidente da República. Em meio às torturas, e antes de ser varado pelas balas gritou; “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe”! E ofereceu sua vida terrena para não perder a vida eterna ao lado de Jesus Cristo, a quem ele depositou sua fé com bravura e fidelidade.
Postagem de Armando Lopes Rafael

Um comentário:

  1. Li e reli com bastante atenção a história do mais novo santo da Igreja Católica. O tirano mexicano descamou os pés de uma criança, nada diferente da Dilma Roussef que descamou os pés da própria igreja quando transformou a Capela do Palácio em dormitório para seus auxiliares. A minha surpresa é não haver nenhuma reação da igreja. Mas, o ato é tão nojento e seboso quanto o outro.

    ResponderExcluir