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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Governo Federal inicia campanha publicitária esclarecendo o franco desempenho do governo Dilma

(Fonte: Folha de S.Paulo)
Na semana em que a Câmara começa a votação do teto dos gastos públicos, o governo Michel Temer lança uma campanha publicitária com dados negativos da economia deixados pela ex-presidente Dilma Rousseff. O objetivo é defender a necessidade de reequilibrar as contas públicas..
A ofensiva publicitária começa nesta quarta-feira (5) com anúncios em diversos jornais, inclusive a Folha, com o título "Vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer". Depois, será a vez de rádio, TV e internet. Em tom político, mas sem citar o nome da petista, o anúncio diz que o governo federal "encontrou uma situação muito grave nas contas públicas" e lista 14 pontos negativos deixados pela gestão anterior.

Ao final, o governo defende que "equilibrar as contas públicas é mais do que necessário" para "nunca mais ter pedaladas", "para nunca mais ter R$ 170 bilhões de contas públicas no vermelho" e para "definitivamente nunca mais ter 12 milhões de desempregados".
O texto não fala especificamente da proposta de emenda constitucional do governo que cria o teto dos gastos, mas afirma que "quando um governo gasta mais do que arrecada quem paga a conta é você". O anúncio diz, por exemplo, que ao final do ano passado "havia R$ 54,3 bilhões de despesas do PAC já realizadas e ainda não pagas".

Aponta ainda prejuízos "bilionários" na Petrobras e Eletrobras, enumera obras públicas inacabadas, critica os empréstimos do BNDES para outros países e o "inchaço da máquina pública". A equipe de Temer vinha defendendo que o governo fizesse um balanço do que é classificado no Palácio do Planalto de "herança maldita" deixada pela petista para evitar que a culpa pela crise econômica brasileira não começasse a ser atribuída ao peemedebista.

O próprio Temer, nos últimos dias, já vinha adotando essa linha ao destacar, em entrevistas, que não é sua responsabilidade, por exemplo, o fato de o país ter hoje milhões de trabalhadores desempregados. Questionado sobre o custo total da campanha publicitária, o governo informou que, por enquanto, não tem um valor porque ainda não fechou negociações com todos os veículos envolvidos.
Procurada pela reportagem, a assessoria de Dilma disse que não iria comentar a campanha até que fosse veiculada oficialmente.


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