A Operação Lava Jato já entrou para a História do Brasil como a maior ação policial e jurídica contra a corrupção neste país, tendo como protagonista, pelo lado da lei, o juiz Sergio Moro. Há também uma série de coadjuvantes, porém não menos importantes, integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público. Já pelo lado dos contraventores destacam-se os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, o ex-presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e mais uma penca de ex-ministros, ex-deputados e ex-senadores de vários partidos, com proeminência de petistas.
Muitos deles estão presos preventivamente e alguns já foram condenados. Lamentável que vários criminosos beneficiados por delações premiadas tenham recebido penas brandas para o tamanho do rombo que causaram, sob a justificativa de que sem isso não se chegaria aos peixes graúdos. Bem, todos sabem que o peixe maior continua solto. Mas, reconheça-se, a operação fez mais nos seus três anos no combate à corrupção do que foi feito na História do País. No entanto, é preciso deixar claro que mesmo com tantos êxitos a Lava Jato também tem seus momentos infelizes. É cristalino que alguns figurões estão ultrapassando limites e depondo contra a operação.
O acordo de delação premiada que os irmãos Joesley e Wesley Batista assinaram com a Procuradoria-Geral da República é um acinte, sob as bênçãos de Rodrigo Janot e do ministro Edson Fachin, do STF, por motivos ainda obscuros. Só nos resta orar para que a Lava Jato não se deixe contaminar por atos ilegais, egos inflados e ideologias arcaicas.
(*) Sandro Ferreira – E-mail: sandroferreira94@hotmail.com
Comentários
MICHAEL PEUSER escreveu:
O primeiro passo contra a corrupção seria, de fato, a introdução do voto distrital. Com a legislação atual somente milionários, bilionários, corruptos ou pessoas com nomes famosos têm a chance ser eleitos deputado federal, em razão do alto custo de fazer propaganda em todo território de um Estado. Com o voto distrital existe a possibilidade de serem eleitos realmente os verdadeiros representantes do povo. Assim o Brasil vai dar certo. Recomendo copiar a legislação eleitoral da Alemanha.
Michael Peuser: E-mail: mpeuser@hotmail.com
PAULO PANOSSIAN escreveu:
A jornalista da Globonews e do jornal "O Globo" Miriam Leitão foi ameaçada, xingada e chamada de terrorista por cerca de 20 delegados do Partido dos Trabalhadores (PT) durante um voo da Avianca, entre Brasília e Rio de Janeiro, no dia 3 de junho. Tão lamentável quanto este triste evento foi a nota divulgada pela presidente do partido, a senadora Gleisi Hoffmann, na qual afirma que a Rede Globo "é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil" e que "o PT não vai fazer com a Globo o que a Globo fez com o PT". É bom lembrar que, enquanto a jornalista Miriam Leitão dignifica com sua competência o jornalismo brasileiro, o PT, como partido político, infelizmente desonra a Pátria, pela corrupção que promoveu nas nossas instituições. A própria Gleisi Hoffmann é investigada na Operação Lava Jato, em companhia do réu Lula, de José Dirceu, Antônio Palocci, etc. Esse episódio demonstra que o PT não respeita a imprensa e tampouco a liberdade de expressão.
Paulo Panossian -- E-mail: paulopanossian@hotmail.com
O PT foi o primeiro a fazer a escola da desfaçatez. Todo aquele preso e comprovado corrupto é visto como herói. Os outros seguiram os mesmo cominho. O PSDB vai sacrificar sua historia e transformar o Aécio Neves no seu primeiro herói. O problema do Brasil é a pouco vergonha dos políticos e da justiça : Temos a justiça dos juízes concursados e independentes e a dos nomeados por políticos pilantras e picaretas com o puder de anular as sentenças dos primeiros.
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