O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu inquérito para investigar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e mais três pessoas. O caso está em segredo de justiça e não há detalhes sobre as acusações.
O processo começou a tramitar no STF em 7 de novembro de 2016 como parte da Operação Lava-Jato. Em fevereiro de 2017, o relator, ministro Edson Fachin, entendeu que não havia conexão com a Lava-Jato e mandou o caso para a presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia.
Em julho, ela mandou redistribuir o processo, ou seja, determinou o sorteio de novo relator. O caso caiu com o ministro Luís Roberto Barroso, mas ele se declarou impedido e houve nova redistribuição. Em agosto, finalmente, foi para o gabinete de Celso de Mello, que agora determinou a abertura de inquérito.
O processo foi inicialmente para Teori Zavascki, antigo relator da Lava-Jato, em razão de um inquérito também da Lava-Jato aberto em março de 2015 para investigar Lindbergh. Teori morreu em janeiro de 2017 e Fachin herdou os casos. Em fevereiro, a pedido do então procurador-geral da República Rodrigo Janot, Fachin determinou o arquivamento desse inquérito de 2015 por falta de provas.
O novo inquérito aberto agora é o segundo ainda em curso no STF com origem na Lava-Jato para investigar Lindbergh. Em abril, Fachin determinou a abertura de um com base na delação de executivos da Odebrecht. O Ministério Público suspeita que o senador tenha recebido propina em 2008 e 2010 da empresa. Em troca, teria beneficiado a Odebrecht em programa habitacional de Nova Iguaçu (RJ), onde já foi prefeito. Lindbergh nega as acusações.
De todos os estados brasileiros o que tem a mais ordinária representação federal é o Rio de Janeiro. Observa-se um antagonismo admiravel. Os partidos PT, PC do B, Psol, Rede fazem uma oposição afoita e valente ao Governo Federal, nada falam sobre a situação do Estado do Ria e de seus governadores, Sergio Cabral e Pezão que ajudaram a eleger. Talvez porque não possam desassociá-los do Lula e da Dilma aliados de sempre e responsáveis pelo fracasso total do Estado.
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