Certo dia apareceu no Paço de São Cristóvão o Ministro da Fazenda, solicitando audiência com o Imperador Dom Pedro II, para que este aprovasse uma nova lei de emissão de papel moeda. O Soberano sugeriu que tratassem do assunto no parque, onde o Ministro expôs a sua argumentação.
De repente, o Imperador descobriu um livro em cima de um banco e começou a folheá-lo. Interessou-o de tal modo, que esqueceu tudo o que se passava à sua volta. O Ministro, percebendo que o Monarca não mais lhe dava atenção, comentou:
– Majestade, a emissão de mais dinheiro é de suma importância!
Ao que o Soberano retrucou:
– Senhor Ministro, falais de dinheiro? Pois eu deparei com um grande tesouro. Já há muito sonhava com ele, e agora estou satisfeito.
O livro continha textos em hebraico. Investigações posteriores revelaram que pertencia a um judeu sueco, Akerblom, que lá o havia esquecido. Posto em contato com o Imperador, desenrolou-se entre ambos uma prolongada conversação, ao fim da qual o judeu concordou em se tornar seu professor de hebraico, mais uma língua que Sua Majestade viria a aprender com facilidade.
O Grão-Rabino Benjamin Mossé, que publicou uma obra sobre o Imperador, declarou:
“Seu amor à literatura hebraica proporcionou-me a extraordinária satisfação de uma longa palestra com Sua Majestade. Tive a felicidade de conversar durante duas horas com o mais amável e instruído dos Monarcas e, ao nos despedirmos, não pude deixar de lhe dirigir estas palavras, que ele acolheu com benevolência: ‘Majestade, sois mais que um Imperador, sois um filósofo e um sábio’.”
(Baseado em trecho do livro “Revivendo o Brasil-Império”, de Leopoldo Bibiano Xavier).
Pois é amigo Armando - Na republiqueta temos : O Fernando Henrique Cardoso é poliglota, o Michel Temer é monoglota, o Lula é miniglota e Dilma zeroglota.
ResponderExcluirO povo, sim o povo é fudidoglota.
Salve a Monarquia.