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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 23 de setembro de 2017

Revista VEJA -- A crise não é desculpa

Mesmo em meio ao aperto financeiro, alguns estados brasileiros conseguem melhorar seus indicadores de educação, segurança e solidez fiscal 
Por Giovanni Magliano
Em alta - João Pessoa, na Paraíba, o estado nordestino com a melhor nota (Ministério do Turismo/VEJA)

Segurança e solidez fiscal foram os fatores que mais movimentaram o Ranking de Competitividade dos Estados neste ano. Entre os oito estados que mais ganharam ou perderam posições, todos registraram mudanças significativas, e para melhor, em pelo menos uma dessas áreas — a maioria avançou em ambas. O ranking, elaborado desde 2011, teve sua sétima edição divulgada na semana passada. A análise é feita pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a consultoria Tendências e com a Economist Intelligence Unit, a divisão de pesquisas e análises do grupo que edita a revista inglesa The Economist. Entram na ponderação dos resultados 66 indicadores, divididos em dez pilares: infraestrutura, educação, sustentabilidade social, segurança pública, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Rondônia, na Região Norte, foi uma das boas surpresas do estudo. Além de ser um dos estados menos competitivos na disputa pela atração de investimentos, apresentava deficiências no saneamento básico e nos transportes. Os índices de criminalidade preocupavam, e a qualidade do ensino ficava abaixo da média nacional. Em 2016, o estado foi o pioneiro em fazer uma parceria com o governo federal com o objetivo de estabelecer um plano de desenvolvimento sustentável. Os bons resultados começaram a aparecer. Graças principalmente a avanços em infraestrutura e segurança, Rondônia ganhou cinco posições na nova edição do ranking. O vizinho Acre foi outro destaque positivo: subiu da 25ª para a 19ª posição, sobretudo por causa da melhora em segurança e na solidez das finanças públicas. Na mesma Região Norte está o estado que mais regrediu: o Amapá tombou dez posições no ranking, devido à piora em segurança pública, solidez fiscal e capital humano.
Publicado em VEJA de 27 de setembro de 2017, edição nº 2549

Um comentário:

  1. Quem por ventura ou desvcentura assiste a TV do congresso nacional conhece o quanto a representação do Rio de Janeiro é valente e afoita na oposição ao Governo Federal. Com relação ao seu estado nada falam. Estado falido, ex-governador na cadeia, uma cambada de politicos denunciados e presos e o povo a mingua de quaisquer assistência.

    Talves seja porque o PT e Lula elegeram o Sergio Cabral duas veses, o Pezão uma e não exista meios de desassociá-los do fracasso e vergonha que representam hoje em dia.

    Quando vejo o senador Lindberg Farias, Jandira Fegalli, Benedita da Silva, Chico Alencar, e outas tranqueiras mediocres que representam a bancada federal do Rio de Janeiro na tribuna eu sinto vergonha.

    Engana que eu gosto, eu não, mas os cariocas adoram ser enganados.

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