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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 7 de outubro de 2017

Em VEJA desta semana: Falta um ano para as eleições de 2018; o que mudou em 4 anos?

Fonte: excertos da matéria da revista VEJA
A um ano da disputa de 2014, a Lava Jato não existia, Dilma era presidente, Lula não era acusado de nada, Aécio era aclamado e Doria apresentava talk show
A partir deste sábado (7), o Brasil começará a contagem regressiva de um ano para a eleição presidencial de 2018, aquela que pode ser uma das mais emblemáticas da história e que irá apontar quem será o responsável por tentar devolver alguma estabilidade política a um país marcado por sobressaltos dos mais variados, que deixaram em frangalhos a classe política.

Em 2013, faltando o mesmo um ano para a eleição presidencial de 2014, o país era outro: acabava de sair da sacudida provocada pelas gigantescas manifestações que tomaram conta das ruas em junho, mas havia um cenário econômico razoável, o país vivia a expectativa de sediar dois dos maiores eventos do mundo – Copa e Olimpíada – e as principais lideranças políticas não tinham sido tragadas pelo furacão da Operação Lava Jato, que nem existia.Foram quatro anos que abalaram politicamente o país, com as investigações sobre corrupção e financiamento eleitoral atingindo em cheio os maiores partidos – PT, PSDB e PMDB – e algumas de suas principais lideranças (o petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Aécio Neves à frente). Também levou ao traumático de Dilma Rousseff (PT) e sua substituição por Michel Temer (PMDB), que rapidamente se tornou o primeiro presidente investigado por crime comum no cargo e o detentor da mais baixa popularidade na história – 5%, segundo o último Datafolha, se animam a elogiar seu governo.
Jair Bolsonaro, defendendo a ditadura e a tortura na Câmara; hoje, é o vice-líder na corrida presidencial (Antonio Augusto/Câmara dos Deputados e Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

2013
Era só um deputado folclórico, tratado mais como piada do que como um interlocutor relevante na política, mas que ganhava algum espaço na mídia aqui e ali ao defender abertamente temas polêmicos como a tortura, a ditadura militar e a castração química de estupradores, além de criticar fortemente os gays. Em 2014, já era o deputado federal mais votado do Rio.

2017
Continua politicamente incorreto até a medula – foi condenado nesta semana, por exemplo, por ofender quilombolas -, mas a piada perdeu a graça: segundo o último Datafolha, é o vice-líder em todos os cenários para a eleição presidencial de 2018, atrás apenas de Lula, com percentuais que vão de 15% a 19%, em torno do dobro dos candidatos do PSDB, por exemplo.
(Postado por Armando Lopes Rafael)

2 comentários:

  1. Prezado Armando - Precisamos reconhecer o que mudou de um ano pra cá. A politica continua a mesma porque os elementos são os mesmos. Os mesmo do Lula e da Dilma continuam com o Temer. Mas, a economia mudou muito e para melhor. Os juros passaram de 15% para metade, a inflação de l4% para menos de 2%, o desemprego parou de aumentar e pelo contrário já existe oferta. A economia está muito melhor. Porém a grande imprensa só destaca a podridão politica, e quer atribuir ao Temer todo o problema que não é só dele. O Pajé devia falar que um ano atras feijão era 12,00 e hoje é 2,50, que tomate era 11,00 e hoje é 1,80, batatinha era 12,00 hoje é 2,00. Temos que reconhecer que a economia está sendo bem administrada.

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  2. Sem dúvida tudo o que você escreveu é verdade.

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