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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 7 de outubro de 2017

Um ilustre brasileiro desconhecido: Dom Luiz de Orleans e Bragança

 Dom Luiz de Orleans e Bragança, o “Príncipe Perfeito”, no dizer do historiador Câmara Cascudo

Segundo filho da Princesa Isabel, nascido em 1878, Dom Luiz tornou-se “Príncipe Imperial do Brasil” (ou seja, o herdeiro do Trono) e foi chamado de Príncipe Perfeito, nas palavras do historiador potiguar Luiz da Câmara Cascudo.

Por que “Príncipe Perfeito”? Pelo extremo senso de responsabilidade que carregou durante sua breve vida. Ele morreu com apenas 24 anos. “Principe Perfeito” por    impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter. Nasceu para um trono que estava cada dia mais próximo de si. De redor de sua figura moça e altiva, de sua palavra ardente e alta, agrupavam-se as expressões moças de sua pátria.

De redor de sua fisionomia admirável de beleza moral, de honestidade, de patriotismo vibrante, de alegria vitoriosa, havia uma perpétua e crescente curiosidade por todos os conhecimentos. Seu nome era um orgulho para a mocidade de sua pátria. Havia em sua vida sadia e luminosa um sinal de irresistibilidade, de arrancada para a glória.

Jornalistas, escritores, industriais, poetas, soldados e marinheiros voltavam fascinados por aquele moço de olhos azuis, aquele brasileiro exilado, que falava do Brasil sabendo tudo, prevendo tudo, amando todas as coisas, todos os homens de sua terra maravilhosa.

Diante de seus olhos claros o Destino desdobrava perspectivas inesperadas e ridentes. Aos seus passos as simpatias multiplicavam-se como por milagre de fé e de esperança nas reservas morais de sua personalidade.

Quanto falta nos faz, nos dias de hoje, um brasileiro do naipe de Sua Alteza Real e Imperial Dom Luiz de Orleans e Bragança, que teria sido o Dom Luiz I– Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil se não nos tivessem imposto goela abaixo esta república,no fatídico dia 15 de novembro de 1889...
Postado por Armando Lopes Rafael, a partir de informações do facebook Pró Monarquia

Um comentário:

  1. Por impecável graça, elegância e polidez, virtudes altíssimas de coração, cultura e caráter. Tudo que falta hoje ao Brasil do Pajé que topou qualquer negocio : vendido por dinheiro para com ele comprar depois até a alma de quem estivesse a venda e salvar sua sujeira vergonhosa. Esse é o Brasil da republica.

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