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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O interesse do brasileiro pela Monarquia

Segundo o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, em cada brasileiro (a) existe um monarquista adormecido. “Não há um brasileiro que não considere Dom Pedro II o melhor chefe de Estado que nós tivemos. Você não encontra um brasileiro que diga de boca cheia que a República deu certo. A índole do povo brasileiro é monárquica, porque a ordem natural das coisas é monárquica”. 

Dom Bertrand tem razão. É por isso que o feriado da “proclamação” da república (proclamação que nunca houve, pois Deodoro gritou foi: “Viva o Imperador”) nunca foi comemorado. Por uma razão simples: O Brasil deu certo na Monarquia. Não deu certo na República. Ademais, as crianças nascem monarquistas porque a primeira influência que recebem é dos pais. Depois vão sendo corrompidas pelas escolas (está aí a “Ideologia de gênero” para provar) pelos meios de comunicação, pela decadência moral da sociedade, pelo falso ideologismo e ficam republicanas. Mas o interessante é que hoje no Brasil de 2017, o sonho monárquico está muito mais vivo do que estava em 1993, quando houve o plebiscito. Em toda parte do Brasil, de norte a sul, o sentimento monárquico está renascendo na juventude.

Aliás, o interesse pela monarquia aumenta em escala mundial. Quando o Príncipe de Gales, herdeiro da Coroa Britânica, casou-se com Lady Diana Spencer, em julho de 1981, 750 milhões de pessoas, nos cinco continentes, acompanharam atentamente a cerimônia, pela televisão. Quase um quinto da população da terra! 

No Brasil, a cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão, às 7h da manhã. Tantas foram as pessoas que, desde os dias anteriores, solicitaram ao serviço de despertar da Companhia Telefônica de São Paulo que as acordasse na hora da transmissão, que esse serviço – pela primeira e única vez desde que foi instituído – não conseguiu atender a todos pontualmente.

Já às 5h30 da manhã, a TELESP começou a telefonar para muitos lares, desculpando-se por estar telefonando tão cedo. Mas, se não começasse a chamar muito cedo, não conseguiria acordar a todos...

Trinta anos mais tarde, em abril de 2011, quando o primogênito do casal, o Príncipe William, Duque de Cambridge, desposou a jovem Catherine Middleton, as projeções indicaram que um total de dois bilhões de pessoas – um terço da população mundial! – acompanhou a cerimônia, ao vivo, pela televisão. No Brasil, as pessoas acordaram antes do sol nascer para assistir ao início da cobertura, com o Ibope registrando um aumento de 48% na audiência da TV aberta entre as 6 e às 9h da manhã naquele dia.
Príncipe William, Duque de Cambridge, no dia do casamento com Catherine Middleton
As ruas de Londres nunca estiveram tão cheias pelo povo como no dia do casamento do
Príncipe William com Catherine Middleton

Esses fatos são bem significativos para demonstrar o quanto, até hoje, tudo o que diz respeito à Monarquia desperta interesse em larguíssimas faixas da opinião pública. Tal não ocorre apenas nos países que conservam essa forma de governo; mas também em países que há muito a aboliram – é bem esse o caso do Brasil –, e até mesmo em países que sempre foram Repúblicas.

- Estas observações são baseadas em trecho do livro “Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira, com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal”, do Prof. Armando Alexandre dos Santos.
Postado por Armando Lopes Rafael

Um comentário:

  1. Há essa esperança, essa possibilidade. Nem tudo está perdido. Ha de chegar o dia desses bandidos atuais serrem banidos da vida publica. Causa nojo ouvir o que o homem da cueca diz agora na tribuna da Câmara Federal. Pilantragem e má fé de mãos dadas.

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