Celebração dos 30 novos santos brasileiros será presidida pelo Papa Francisco
Mártires de Cunhaú e Uruaçu
No
domingo, dia 15 de outubro, às 5h., horário de verão (4h.no Nordeste), a
Rede Século 21 irá transmitir a Santa Missa de canonização dos Mártires
de Cunhaú e Uruaçu (localidades do município de São Gonçalo do Amarante), que acontecerá na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Nessa
cerimônia, o Papa Francisco canonizará (declarar santo) os padres,
André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27
companheiros leigos. Eles serão os primeiros santos mártires do Brasil. A
canonização deverá reunir milhares de fiéis no local.
Os
padres, André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e
os 27 companheiros leigos foram mortos em São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte, em
16 de julho (no Engenho Cunhaú) em 3 de outubro de 1645 (em Uruaçu) em
perseguições anticatólicas por tropas holandesas e índios potiguares,
quando estavam participando de uma missa dominical.
Como foi o massacre dos primeiros santos brasileiros
Os mártires foram vítimas de dois assassinatos em massa cometidos em 1645, durante as invasões holandesas. O primeiro massacre aconteceu no dia 16 de julho daquele ano, durante uma missa dominical numa capela no Engenho de Cunhaú, no atual município de Canguaretama. Segundo relatos históricos, após o padre André de Soveral dar início à cerimônia, Jacob Rabbi, um alemão a serviço da Companhia das Índias Ocidentais Holandesas, trancou as portas da igreja e, com uma tropa de índios Tapuias e soldados, ordenou a matança de todos os fiéis.
O segundo massacre aconteceu três meses depois, no dia 3 de outubro, em Uruaçu, hoje parte do município de São Gonçalo do Amarante. Com as notícias sobre o ocorrido em Cunhaú, alguns católicos buscaram refúgio numa fortificação construída no pequeno povoado de Potengi, mas foram atacados pelas tropas de Rabbi. Eles resistiram, mas acabaram se rendendo e foram massacrados às margens do rio Uruaçu. Entre os mortos estavam o padre Ambrósio Francisco Ferro e o camponês Mateus Moreira.
De acordo com os relatos históricos, os invasores holandeses ofereceram aos fiéis católicos a opção de conversão ao calvinismo, mas eles escolheram o martírio. Foram dezenas de mortos nos dois episódios, mas apenas 30 tiveram o processo de beatificação aberto em maio de 1988. No dia 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o então Papa João Paulo II beatificou os 28 leigos e dois sacerdotes.
— Naquele imenso país, não foram poucas as dificuldade de implantação do Evangelho — disse o Pontífice, na ocasião. — André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e 28 companheiros leigos pertencem a esta geração de mártires que regou o solo pátrio, tornando-o fértil para a geração de novos cristãos. Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, teve arrancado o coração pelas costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia dizendo: Louvado seja o Santíssimo Sacramento.
A canonização foi anunciada no dia 23 de março deste ano, em audiência do Papa Francisco com o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação da Causas dos Santos. O Santo Padre aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos Membros da Congregação.
Como foi o massacre dos primeiros santos brasileiros
Os mártires foram vítimas de dois assassinatos em massa cometidos em 1645, durante as invasões holandesas. O primeiro massacre aconteceu no dia 16 de julho daquele ano, durante uma missa dominical numa capela no Engenho de Cunhaú, no atual município de Canguaretama. Segundo relatos históricos, após o padre André de Soveral dar início à cerimônia, Jacob Rabbi, um alemão a serviço da Companhia das Índias Ocidentais Holandesas, trancou as portas da igreja e, com uma tropa de índios Tapuias e soldados, ordenou a matança de todos os fiéis.
O segundo massacre aconteceu três meses depois, no dia 3 de outubro, em Uruaçu, hoje parte do município de São Gonçalo do Amarante. Com as notícias sobre o ocorrido em Cunhaú, alguns católicos buscaram refúgio numa fortificação construída no pequeno povoado de Potengi, mas foram atacados pelas tropas de Rabbi. Eles resistiram, mas acabaram se rendendo e foram massacrados às margens do rio Uruaçu. Entre os mortos estavam o padre Ambrósio Francisco Ferro e o camponês Mateus Moreira.
De acordo com os relatos históricos, os invasores holandeses ofereceram aos fiéis católicos a opção de conversão ao calvinismo, mas eles escolheram o martírio. Foram dezenas de mortos nos dois episódios, mas apenas 30 tiveram o processo de beatificação aberto em maio de 1988. No dia 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o então Papa João Paulo II beatificou os 28 leigos e dois sacerdotes.
— Naquele imenso país, não foram poucas as dificuldade de implantação do Evangelho — disse o Pontífice, na ocasião. — André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e 28 companheiros leigos pertencem a esta geração de mártires que regou o solo pátrio, tornando-o fértil para a geração de novos cristãos. Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, teve arrancado o coração pelas costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia dizendo: Louvado seja o Santíssimo Sacramento.
A canonização foi anunciada no dia 23 de março deste ano, em audiência do Papa Francisco com o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação da Causas dos Santos. O Santo Padre aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos Membros da Congregação.
Brasil passa a ter 33 santos canonizados
São
eles:Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (nascida na Itália)
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão (nascido no Brasil) São José de
Anchieta, SJ (nascido na Espanha) e os novos santos canonizados neste
domingo: Santos André de Soreval, Ambrósio Francisco Ferro e seus 28
companheiros de martírio, assassinados pelos calvinistas holandes em
Cunhaú e Uruaçu, no vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
Monumento aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante - REPRODUÇÃO/GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Bendita seja.
ResponderExcluir